BBC No experimento, especialistas bloquearam o
gene
nas células tumorais resistentes ao tratamento
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De acordo com os pesquisadores, novidade científica pode ser utilizada para
prever se as pacientes responderão adequadamente ao tratamento de
quimioterapia
Cientistas de uma universidade britânica identificaram um gene que intervém
em tumores de ovário muito agressivos e que poderia ser utilizado para prever se
as pacientes responderão adequadamente à quimioterapia.
A descoberta, publicada no último número da revista médica "British Journal
of Cancer", é fruto do trabalho de um grupo de pesquisadores da Universidade de
Dundee (Escócia) liderados pela doutora Gillian Smith.
Os pesquisadores descobriram que esse gene, chamado FGF1, se encontra em
grandes quantidades nas células tumorais de pacientes resistentes aos
tratamentos com quimioterapia combinada com platina.
A equipe de Gillian considera que seria possível analisar os níveis deste
gene para determinar se uma mulher responderá adequadamente a esses fármacos,
antes de adminsitrá-los.
Em seu estudo, os pesquisadores analisaram uma grande variedade de genes que
pareciam intervir no câncer de ovário de 187 pacientes e descobriram que o FGF1
desempenhava o papel principal na hora de determinar a evolução do tumor.
Os cientistas descobriram também que a atividade desse gene aumenta ainda
mais quando as células do tumor se tornam resistentes à quimioterapia.
Em seu experimento, os especialistas bloquearam o gene nas células tumorais
resistentes ao tratamento, que alcançaram vencer para torná-las sensíveis de
novo à quimioterapia.
"Nosso estudo abre caminho para o desenvolvimento de novos testes que
determinem se a quimioterapia funcionará nestes casos e sugere que os fármacos
dirigidos ao gene FGF1 poderiam ser efetivos para um grupo de mulheres com um
tipo de câncer de ovário que atualmente é muito difícil de tratar", explicou
Gillian.
Fonte Estadão
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