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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

TI é estratégica mais no discurso do que na prática

Apesar de pesquisa apontar que 94% das instituições de saúde priorizam os investimentos em TI, a falta de visão estratégica dos gestores e profissionais da área emperram seu desenvolvimento
 
Tema de um dos Intercâmbios de Ideias do Saúde Business Forum, o estudo da IT Mídia “Antes da TI, a Estratégia” mensurou a relevância da área de TI para as instituições de saúde brasileiras. Em resumo, podemos dizer que – sim – a TI é estratégica para as organizações de Saúde, mas, por enquanto, muito mais no discurso do que na prática. A metodologia e tabulação dos resultados do estudo foram feitos em parceria com o presidente da SBIS (Associação Brasileira de Informática em Saúde), Cláudio Giulliano, e o consultor Sérgio Lozinsky.
 
A complexidade operacional e a jovialidade das entidades que regulam o setor corroboram para explicar o atraso da TI no segmento quando comparado a outras atividades como indústria de varejo e financeira. Além de ainda faltar visão estratégica dos gestores e dos próprios gerentes e diretores de TI, as soluções disponíveis no mercado ainda carecem de muito aperfeiçoamento.
 
“É muito difícil encontrar um software que gerencie todas as informações. Trabalhamos com uma colcha de retalhos de sistemas e programas”, afirma com tom de reclamação o José Renato Couppe, da Unimed Pindamonhangaba .
 
De acordo com a Lucia Boniatti, presidente do Hospital Mãe de Deus, referência em Porto Alegre, a TI tem que andar junto com a estratégia.
“Às vezes sinto que a estratégia anda mais rápido que a TI”, diz Adalton de Sena Almeida, do plano de saúde Uniplam.
 
O levantamento, em que profissionais responsáveis pela área de TI de 203 instituições de saúde responderam, constatou que a TI é onde as empresas mais pretendem investir:
  • 94% na compra de equipamentos e softwares
  • 79% ampliação e reforma
  • 72% treinamento e desenvolvimento de pessoas
 
Além disso, 59% da amostra responderam que o orçamento será ampliado a uma média de 6% para os próximos anos.
 
Apesar disso, mais de 50% dos respondentes apontaram restrições financeiras e resistência a mudanças como fatores de risco para o segmento. “ Este resultado demonstra falta de alinhamento, ou seja, problemas de governança”, pois como a intenção de investir é tão alta, assim como as restrições financeiras”, afirma Lozinsky.
 
Outros problemas relacionados a TI demonstrados pelo estudo são: perfil majoritariamente técnico dos profissionais de TI; grau de automação insuficiente; processos dependentes de pessoas; integração inadequada dos sistemas; e excesso de planilhas de informações.
 
Em breve, o Saúde Web vai disponibilizar todos os resultados da pesquisa Antes da TI, a Estratégia, que comparou as 203 instituições de saúde com a maturidade da TI das 1000 maiores empresas de outros ramos de atividade.

Amostra da pesquisa:
  • 203 Instituições de Saúde
  • 47% de São Paulo
  • 22% de Operadoras de Planos de Saúd
  • 55% possuem Acreditação Hospitalar
 
Fonte SaudeWeb

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