A fusão dos centros hospitalares de Torres Vedras e das Caldas da Rainha, que inclui unidades de Peniche e Alcobaça, começa a 1 de Outubro, estipula uma portaria publicada esta quarta-feira em Diário da República
De acordo com o documento, que cria o Centro Hospitalar do Oeste, resultante da fusão e extinção do Centro Hospitalar Oeste Norte (sediado nas Caldas da Rainha) e do Centro Hospitalar de Torres Vedras, entra em vigor no primeiro dia do mês seguinte ao da publicação.
A portaria estipula que o novo Centro Hospitalar do Oeste (CHO) terá sede nas Caldas da Rainha, não indicando os elementos que compõem a futura administração.
A fusão dos dois centros hospitalares resulta de uma proposta da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) com vista à reorganização dos cuidados de saúde na região Oeste de Lisboa.
A ARSLVT propunha a repartição de valências entre os vários hospitais que vão integrar o novo Centro Hospitalar. A portaria não define quais as valências que ficarão em cada hospital, referindo apenas que se pretende a "centralização e fusão dos serviços administrativos e de apoio às áreas clínicas, a concentração de especialidades médicas e cirúrgicas e a racionalização dos custos".
O documento refere a necessidade de concentrar serviços, recorrendo a "medidas de reorganização hospitalar que permitam uma maior rentabilidade e eficiência na prestação de cuidados de saúde à população e uma maior sustentabilidade financeira do Serviço Nacional de Saúde".Com esta fusão, prevê-se uma redução da despesa pública até aos 20 milhões de euros.
Questionada pela Lusa, a ARSLVT assegurou que "não haverá dispensa de trabalhadores" dos quadros hospitalares, uma vez que "não se prevê uma redução de serviços, mas sim a sua reorganização".
Fonte Correio da Manhã
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