Médicos de São Paulo deixam de atender planos de saúde por 11 dias. Veja lista das operadoras que serão impactadas
O movimento médico de São Paulo suspenderá o atendimento eletivo às operadoras de saúde dos dias 10 a 18 deste mês. A paralisação envolverá todos os médicos que atendem os planos-alvo. De 11 a 17, o atendimento será suspenso em rodízio de especialidades. As urgências e emergências serão mantidas.
Segundo entidades médicas, por enquanto, o calendário inicial de paralisações e os planos que terão interrupção dos serviços médicos são os listados abaixo. Entretanto, a Comissão Estadual de Mobilização acrescentará mais empresas à lista, assim como outras sociedades de especialidades médicas aderirão ao protesto.
A relação completa de operadoras e especialidades será apresentada na próxima terça-feira (9).
Especialidades:
10/10: Todos os médicos credenciados dos planos-alvo
11/10: Ginecologia e Obstetrícia, Anestesiologia e Cardiologia
15/10: Endocrinologia, Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Pneumologia
16/10: Ortopedia e Traumatologia, Angiologia, Cirurgia Vascular e Medicina do Esporte
17/10: Endoscopia, Dermatologia e Alergia e Imunologia
18/10: Todos os médicos credenciados dos planos-alvo
O atendimento será suspenso ao grupo de operadoras que sequer aceitaram negociar com a classe médica ou não enviaram propostas suficientes até o momento.
A princípio já estão na lista:
1. Golden Cross
2. Green Line
3. Intermédica
4. Itálica
5. Metrópole
6. Prevent Sênior
7. Santa Amália
8. São Cristóvão
9. Seisa
10. Tempo Assist
11. Trasmontano
12. Universal
2. Green Line
3. Intermédica
4. Itálica
5. Metrópole
6. Prevent Sênior
7. Santa Amália
8. São Cristóvão
9. Seisa
10. Tempo Assist
11. Trasmontano
12. Universal
Movimento é nacional
“São Paulo está em consonância com o movimento nacional, que terá ações em diversos estados e regiões. O mês do médico será marcado pelo posicionamento firme da classe em busca da valorização de seu trabalho, sempre em prol do atendimento de qualidade aos pacientes”, destaca o presidente da APM, Florisval Meinão.
Enquanto isso, a comissão de negociação continua à disposição das empresas para receber propostas. “As negociações têm evoluído com algumas operadoras e seguradoras, mas os médicos estão ávidos por valores e índices que contemplem as reivindicações, tamanha a defasagem sofrida pelos profissionais nos últimos anos”, afirma o diretor adjunto de Defesa Profissional da APM, Marun David Cury.
A pauta de reivindicações do movimento médico paulista inclui consulta a R$ 80, valores dos procedimentos atualizados conforme a CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) e inserção nos contratos de critério de reajuste a cada 12 meses conforme a seguinte fórmula:
[(IGPM + INPC + IPCA) / 3 x 0,3] + (índice ANS x 0,7)
Fonte SaudeWeb
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