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terça-feira, 11 de junho de 2013

Cuide da saúde lendo os rótulos dos alimentos

Cuide da saúde lendo os rótulos dos alimentos Ricardo Duarte/Agencia RBS
Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS
70% das pessoas leem os rótulos dos alimentos durante as
compras, mas metade não compreende adequadamente
 os significados das informações
Entender e conhecer as propriedades do que se consome pode ser um bom aliado do bem-estar
 
Uma pesquisa feita pelo Ministério da saúde apontou que 70% das pessoas leem os rótulos dos alimentos durante as compras, mas metade não compreende adequadamente os significados das informações. Se você está lutando contra a balança, entender e conhecer as propriedades dos alimentos que está consumindo é importante para não cair em tentação na hora de fazer compras no supermercado.
 
Segundo o nutrólogo André Veinert, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tornou obrigatória a veiculação de um rótulo nutricional nas embalagens dos produtos.
 
— Hoje todos os produtos disponibilizam informação nutricional que avisa sobre a contribuição dos nutrientes ingeridos. Mas os consumidores devem ficar atentos às necessidades energéticas que variam de acordo com a idade, o peso, a altura, a atividade física e o sexo da pessoa — explica.
 
Fazer uma escolha saudável e equilibrada não é fácil, principalmente quando existem valores diários a serem consumidos. De acordo com o nutrólogo, uma criança deve ingerir aproximadamente entre 1.200 e 2.000 kcal por dia, um adolescente entre 2.200 e 3.000 kcal, uma mulher adulta entre 1.800 e 2.200 kcal e um homem adulto entre 2.200 e 2.700 kcal.
 
Para não correr o risco de consumir nutrientes em excesso, conheça os principais pontos a serem avaliados nos rótulos:
 
Porção (em g ou ml)
Trata-se da quantidade média recomendada para consumo para manter uma alimentação saudável.
 
— Vale ressaltar que os valores nutricionais não correspondem ao alimento inteiro. Um pacote com 90 g de salgadinho pode conter uma tabela nutricional relacionada a uma porção de 30 g. Mas para descobrir o quanto você já consumiu, será preciso multiplicar os valores da tabela por três — sugere o Dr. André.
 
Medida caseira
Indica a porção de um alimento segundo uma medida usada pelo consumidor, tais como: fatias, unidades, pote, xícaras, copos, colheres de sopa. Informar a medida caseira é obrigatório.
 
%VD
A sigla significa Valor Diário. Ela indica qual a quantidade de energia (calorias) e de nutrientes que o alimento apresenta em relação a uma dieta média de 2.000 kcal.
 
— Se você ler o rótulo de uma sopa com 90% do VD de sódio, significa que esse produto já fornece o total da quantidade recomendada desse nutriente para um dia — revela o médico.
 
Valor energético
São as famosas calorias (kcal). Elas representam a energia que nosso corpo produz a partir do consumo daquela porção de alimento.
 
— Você pode notar que os valores energéticos estão com outra unidade de medida, os quilojoules (kJ), Nesses casos, basta lembrar que 1 kcal corresponde a 4,2 kJ — recomenda Veinert.
 
Carboidratos
Eles atuam como fontes de energia para o corpo. Por isso, é preciso consumir a quantidade adequada desse nutriente, daí a importância de ficar de olho no %VD dos alimentos. Os carboidratos são encontrados em pães, tubérculos, massas, farinhas e doces em geral e sua necessidade diária é em torno de 300 g.
 
Proteínas
Auxiliam a construir e conservar tecidos, órgãos e células. Sem exagero, as proteínas garantem a manutenção do organismo, além de proporcionar uma sensação de saciedade.
 
— O ideal é consumir 75 g de proteínas. Carnes, leite e leguminosas como feijão, soja, grão de bico, quinoa, contêm boas doses do nutriente — diz o nutrólogo.
 
Gorduras totais
Essas gorduras auxiliam no transporte de vitaminas A, D, E e K, mas o seu consumo deve ser moderado, pois o abuso das gorduras totais pode levar ao aumento de peso.
 
Gorduras saturadas
São aquelas encontradas em produtos de origem animal, como carnes, queijos, pele de frango, leite integral, requeijão e manteiga, entre outros.
 
— A ingestão excessiva desse tipo de gordura aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Por isso, antes de consumir esses alimentos verifique as taxas de % VD — esclarece Veinert.
 
Gorduras trans
Também chamadas de ácidos graxos trans, elas estão presentes principalmente em produtos industrializados como salgadinhos, bolachas, sorvetes e margarinas.
 
— A gordura trans não faz bem à saúde e ainda pode aumentar as chances de problema no coração. O ideal é consumir no máximo 2 g de gordura trans — aconselha o Dr. André.
 
Fibra alimentar
As fibras garantem o bom funcionamento do organismo, o controle das taxas de glicemia e colesterol, além de aumentar o efeito de saciedade. São facilmente encontradas em frutas, hortaliças, feijões e alimentos integrais. É necessário consumir 25 g de fibras por dia.
 
Sódio
O nutriente é importante para a regulação hídrica e o desempenho adequado do cérebro. Porém, quando o sódio é consumido em excesso ele pode causar retenção de líquidos e aumentar a pressão arterial.
 
— Nem todo mundo sabe, mas o sódio está presente na maioria dos produtos industrializados. Para evitar problemas na saúde observe o %VD e procure manter distância do saleiro — conclui o nutrólogo.
 
Dessa forma, é possível ingerir alimentos saudáveis sem colocar a dieta e a saúde em risco. Prefira produtos cujos primeiros ingredientes da lista não sejam gorduras, óleos, sal, açúcar, sacarose, mel, melaço ou ainda outras formas de açúcar, e opte por aqueles que apresentarem alto %VD de fibras alimentares. Seguindo essas dicas é possível consumir os alimentos sem culpa.
 
Fonte Zero Hora

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