Foto Kris Tavares/Tribuna Impressa Para Nair, farmacêuticos são habilitados para prescrição |
Esses medicamentos, para dor de cabeça, resfriados, febre e diarreia, por exemplo, já eram comprados livremente nas drogarias de Araraquara.
Com a medida, o cliente poderá passar por uma “consulta” no próprio balcão da farmácia e receber uma receita com a assinatura e o carimbo do farmacêutico responsável.
A medida causou polêmica. O Conselho Federal de Medicina (CFM) informou que vai entrar na Justiça para reverter a decisão e alega que esses profissionais não têm autorização legal para orientar qual medicamento o paciente deve tomar.
Facilidade
Para a farmacêutica Nair Argueles Fernandes, que trabalha em uma drogaria da cidade há 17 anos, a relação das farmácias com os pacientes é mais próxima do que a com os médicos.
“Todos sabem a dificuldade que é marcar uma consulta neste país. A farmácia tem essa facilidade, é a linha de frente. Os farmacêuticos estão habilitados e têm condições para essas prescrições”, afirma.
A profissional acredita que deveria haver união entre farmacêuticos e médicos e ressalta que as pessoas devem fazer uso correto dos remédios, seguindo as orientações.
“Nós temos farmacêuticos idôneos e sérios, que sabem indicar os medicamentos e fazer um bom atendimento”, conclui.
Para a farmacêutica Nair Argueles Fernandes, que trabalha em uma drogaria da cidade há 17 anos, a relação das farmácias com os pacientes é mais próxima do que a com os médicos.
“Todos sabem a dificuldade que é marcar uma consulta neste país. A farmácia tem essa facilidade, é a linha de frente. Os farmacêuticos estão habilitados e têm condições para essas prescrições”, afirma.
A profissional acredita que deveria haver união entre farmacêuticos e médicos e ressalta que as pessoas devem fazer uso correto dos remédios, seguindo as orientações.
“Nós temos farmacêuticos idôneos e sérios, que sabem indicar os medicamentos e fazer um bom atendimento”, conclui.
Atenção
A secretária Maria Aparecida Napoleão Vieira, 38 anos, afirma que sempre conversou com farmacêuticos e nunca teve problemas com os medicamentos indicados por esses profissionais.
“Se o problema de saúde é simples, eles me vendem o remédio. Tem farmacêuticos que são melhores que médicos, por nos dar mais atenção. Acho que eles têm a mesma capacidade”, disse à Tribuna, enquanto saía de uma farmácia.
Farmacêuticos devem prescrever medicamentos?
A secretária Maria Aparecida Napoleão Vieira, 38 anos, afirma que sempre conversou com farmacêuticos e nunca teve problemas com os medicamentos indicados por esses profissionais.
“Se o problema de saúde é simples, eles me vendem o remédio. Tem farmacêuticos que são melhores que médicos, por nos dar mais atenção. Acho que eles têm a mesma capacidade”, disse à Tribuna, enquanto saía de uma farmácia.
Farmacêuticos devem prescrever medicamentos?
A favor
"O que o farmacêutico quis foi formalizar o que já faz no dia a dia. Medicamentos sem prescrição médica não significa que sejam livres de orientação. Não queremos que o paciente chegue na farmácia e saia comprando, igual gôndola de supermercado, e nem que ele saia misturando remédios.
O farmacêutico entende de medicamentos, pois estudou farmacologia. Então, nada mais justo que ele possa receitar.
Os médicos acham que queremos tomar o lugar deles. Mas só queremos mostrar o nosso papel e atender o cliente, que tem direito a procurar o farmacêutico e não ser enganado por um balconista.
Além disso, a pessoa não tem um médico sempre à disposição, mas tem um farmacêutico disponível 24 horas por dia." - Márcia Regina Terasso Magnani, Diretora do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo - Seccional de Araraquara
Contra
"A legislação que regulamenta a profissão do farmacêutico, em nenhum momento, coloca como atribuição desse profissional a prescrição de medicamentos.
Cabe ao médico a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de doenças. Nenhuma outra categoria profissional brasileira tem essa previsão legal, cabendo apenas ao médico fazer o diagnóstico nosológico (de doenças) e indicar o tratamento, se necessário.
O CFM entende que, apesar de aparentemente simples, uma dor de cabeça pode ser sintoma de um problema mais grave, como um acidente vascular cerebral. Portanto, é mais seguro, então, que esse paciente seja atendido por um médico, e não por um profissional que pode conhecer tudo da composição química dos remédios, mas não foi preparado para diagnosticar doenças." - Nota do Conselho Federal de Medicina (CFM)
EPTV
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