Foto: Karina Zambrana - ASCOM/MS Evento de lançamento da Unicef e da Organização Panamericana de Saúde (Opas) apresentou dados inéditos de mortalidade na infância em todo o mundo |
Cerca de 90 milhões de vidas de crianças foram salvas nas últimas duas décadas, segundo um relatório lançado, nesta sexta-feira (13), pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
O Brasil ganha destaque no documento, registrando uma queda de mortalidade infantil de 77%. O Unicef cita uma "combinação de estratégias", incluindo serviços de saúde nas comunidades, melhora na condição de saneamento, promoção do aleitamento materno e expansão da imunização.
Segundo a representante da Unicef, Micaela Marques de Sousa, "saber que o mundo 90 milhões de crianças é motivo para celebrar. Mas é caso também para refletir e agir com urgência, porque se não fizermos isso, 35 milhões de crianças ainda correm o risco de morrer. Esse é o total de crianças que corre o risco de perder a vida até 2028, se não forem acelerados os progressos pelo fim da mortalidade infantil no mundo."
O relatório da agência cita pneumonia, diarreia e malária como as principais causas de morte entre os menores de cinco anos. Por dia, cerca de 6 mil crianças morrem por essas doenças.
A desnutrição é responsável por quase metade das mortes. O Unicef lembra que o primeiro mês de vida é o mais frágil: somente no ano passado, 3 milhões de recém-nascidos morreram, a maioria de causas que poderiam ser prevenidas.
Apesar de progressos na África Subsaariana, a região ainda tem as taxas mais altas de mortalidade infantil no mundo. O relatório aponta para 98 mortes a cada mil nascimentos.
Isaude.net
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