Rio de Janeiro – Apesar da interdição do Centro de Terapia Intensiva (CTI)
Geral do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, na Ilha do Fundão, zona
norte da capital fluminense, na semana passada, a direção da unidade informou
ontem (16) que prosseguirá com o cronograma de cirurgias. Além disso, a direção
garantiu que não há necessidade de transferência de nenhum paciente para outro
hospital, já que a unidade dispõe de mais duas CTIs.
Na última sexta-feira (13), a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar,
responsável por prevenir e combater infecções hospitalares, detectou um foco de
infecção no CTI Geral do hospital. Três dos 11 leitos do último andar estavam
contaminados. Para controlar a situação, a comissão decidiu suspender
temporariamente as internações no setor, que só voltará a funcionar após as
investigações apontarem quais bactérias infectaram o local e os motivos para a
contaminação. Segundo a direção do hospital, a previsão é que até quinta-feira
(19) o setor retome as atividades.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa do hospital disse que as
internações de menor grau de complexidade estão mantidas, já que a unidade conta
com mais dois CTIs, o Cardíaco e o Coronariano. "Nenhum paciente foi transferido
para outro hospital. As três pessoas contaminadas no Centro de Terapia Intensiva
Geral foram encaminhadas para outros CTIs da unidade", informou.
A assessoria comunicou ainda que a comissão continua fazendo o trabalho de
prevenção de infecção em todo o hospital, e que as demais atividades estão
mantidas. “As cirurgias, as internações nas enfermarias, o atendimento
ambulatorial e as aulas para os alunos da Faculdade de Medicina da Universidade
Federal do Rio de Janeiro [UFRJ] ocorrem normalmente”.
A direção do hospital negou as condições precárias e os vazamentos e
infiltrações no CTI Geral, citados em matérias publicadas hoje pela imprensa. “A
infiltração não ocorreu no CTI Geral, mas em outra área do 13º andar. As chuvas
danificaram uma parte do telhado, que foi imediatamente reparado”, diz a nota.
Agência Brasil
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