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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Combinação de duas drogas em pílula melhora tratamento da AIDS

Técnica torna pacientes mais susceptíveis ao tratamento, que era disponível apenas através de injeção ou terapia intravenosa
 
Pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos EUA, desenvolveram um novo sistema de entrega de duas drogas já aprovadas pela FDA (Food and Drug Administration) que pode servir como um tratamento eficaz para o vírus da AIDS, o HIV.
 
A descoberta permite que uma combinação das drogas decitabina e gemcitabina possa ser entregue em forma de pílula, tornando os pacientes mais susceptíveis ao tratamento, que anteriormente estava disponível apenas através de injeção ou terapia intravenosa (IV).
 
O estudo foi publicado na revista Antiviral Chemistry & Chemotherapy.
 
"Se você tem uma condição que exige que você tome a medicação todos os dias, como muitos pacientes com HIV, você não gostaria de ter que tomar essa medicação via injeção diária. Esta descoberta é um grande passo para demonstrar que este tratamento pode ser tomado como um comprimido, semelhante a outros fármacos para o HIV, e é adequado para a eventual aplicação clínica", afirma o pesquisador Steven Patterson.
 
Em 2010, a equipe mostrou, pela primeira vez, que as drogas decitabine e gemcitabina poderiam se combinadas para tratar o HIV. A combinação da droga age por meio da mutagênese letal que pode destruir o HIV levando o vírus a sofrer mutação até um ponto em que não seja mais infeccioso.
 
Para alguns pacientes a capacidade do HIV de se transformar e evoluir rapidamente pode resultar em resistência à droga. Segundo os pesquisadores, para os pacientes que desenvolveram resistência aos tratamentos atualmente disponíveis anti-HIV, a combinação de drogas decitabine - gemcitabina pode ser uma alternativa eficaz e uma linha secundária de defesa.
 
"Ainda há muito trabalho que precisa ser feito para demonstrar a segurança e eficácia desta combinação de drogas antes que ensaios clínicos em humanos possam começar. Mas estamos otimistas de que estamos caminhando em frente", conclui Patterson.
 
Isaude.net

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