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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Governo inclui vacina contra coqueluche para grávidas na rede pública

A decisão de incluir, na rede pública, a vacina contra a coqueluche para gestantes foi oficializada pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (11), via portaria publicada no "Diário Oficial" da União.
 
A pasta pretende oferecer a vacina a partir de 2014, em cronograma ainda a ser fechado.
 
Com a vacina dTpa (difteria, tétano e coqueluche acelular) para gestantes, o governo busca dar imunidade, indiretamente, aos bebês. Dados oficiais indicam que 70% dos casos de coqueluche em 2011 foram em crianças menores de um ano, e 92% em bebês de até sete meses de idade.
 
Em 2011, o país registrou 55 mortes pela doença --todas entre crianças menores de seis meses de idade.
 
O esquema vacinal da criança contra a coqueluche começa com uma primeira dose de vacina aos dois meses de idade; a segunda é dada aos quatro meses, e a terceira aos seis meses. Dois reforços são dados: um aos 15 meses e um aos quatro anos de idade.
 
Na avaliação do ministério, crianças menores de seis meses de idade são as mais vulneráveis à doença, por não terem completado o esquema básico de vacinação, com as três primeiras doses.
 
Assim, ao vacinar as mães, o governo pretende ampliar a imunidade da criança e evitar um canal de transmissão ao bebê.
 
"A vacinação de gestantes poderá contribuir tanto para a diminuição da transmissão da doença para o lactente precoce, como poderá oferecer proteção vacinal indireta nos primeiros meses de vida, quando a criança ainda não teve a oportunidade de completar o esquema vacinal", diz um dos relatórios do governo feitos no processo de autorização da vacina no SUS.
 
Segundo o relatório, a coqueluche teve redução importante de casos na década de 90. Desde 2011, porém, registra o documento, o país tem "observado um aumento progressivo do número de casos, ultrapassando o limite superior esperado".
 
Folhaonline

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