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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Menos peso pode levar a uma vida sexual melhor

Mesmo antes de atingir a meta final de peso, mulheres relataram
 melhorias na vida sexual
Estudo conduzido nos Estados Unidos relatou mudança na sexualidade das mulheres que passaram por cirurgia bariátrica
 
Mulheres que emagreceram após a cirurgia bariátrica ganharam uma vida sexual mais satisfatória. Esta é a principal conclusão preliminar de um estudo realizado pela Escola de Medicina da Universidade da Pennsylvania e publicado no início do mês.
 
Dois anos após o procedimento, as mulheres relataram melhorias na excitação, lubrificação, desejo sexual e satisfação sexual geral, de acordo com a pesquisa.
 
Exames de sangue também mostraram que as mulheres tinham aumentado seus níveis de hormônios sexuais, levando os pesquisadores a supor que a perda de peso maciça poderia melhorar a fertilidade feminina.
 
A melhora na vida sexual das mulheres provavelmente ocorreu porque a perda de peso melhorou a forma como elas se sentiam física e emocionalmente, disse o David Sarwer, principal autor da pesquisa e professor nos departamentos de Psiquiatria e Cirurgia da Escola de Medicina.
 
“A sexualidade é uma área em que nosso comportamento está na intersecção do que está acontecendo conosco fisicamente e o que estamos vivenciando psicologicamente”, disse Sarwer.
 
Metodologia e resultados
Cerca de metade das mulheres que procuram a cirurgia bariátrica apresentam sinais de disfunção sexual, segundo os autores do estudo, que envolveu 106 mulheres com índice de massa corporal (IMC) médio de 44,5 submetidas à cirurgia bariátrica. Pessoas com IMC de 40 ou superior são consideradas extremamente obesas.
 
Das pacientes , 85 foram submetidas à cirurgia de bypass gástrico e 21 ao procedimento de banda gástrica.
 
Após a cirurgia , as mulheres perderam uma média de 32,7% do seu peso corporal inicial durante o primeiro ano, e de 33,5% até o final do segundo ano .
 
Até o final do primeiro ano, as mulheres também começaram a relatar melhorias no prazer e na função sexual. Elas também tinham melhorado a autoestima, se sentiram menos deprimidas e estavam mais confortável com sua imagem corporal.
 
A vez dos homens
As melhorias ocorreram antes de as mulheres alcançarem a sua meta final de perda de peso, segundo os pesquisadores notaram. “Este é um aspecto importante, que mostra a interação entre o físico e o psicológico quando o assunto é sexualidade”, disse Sarwer. “Você melhorou os níveis de hormônio criando essa rápida melhora ou será que elas estão se sentindo melhor consigo mesmas? Ou é uma combinação dos dois?”, questionou.
 
Um especialista não envolvido no estudo disse que as descobertas iniciais fazem sentido.
 
“Perder peso permite equilibrar os hormônios sexuais que controlam o ciclo menstrual”, disse o médico Jaime Ponce, presidente da Sociedade Americana de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. “Isso permite experimentar a melhoria da função sexual”.
 
No entanto, Ponce destacou que um estudo mais amplo, com uma amostragem maior de pacientes, precisa ser conduzida.
 
Sarwer disse que um segundo estudo com foco em homens está sendo preparado para publicação no próximo ano.
 
É muito provável que os homens também relatarão melhorias em sua sexualidade após a cirurgia bariátrica, disse ele, mas complicações físicas podem impedi-los de desfrutar a mesma diferença que as mulheres.
 
“Nós sabemos que a obesidade e suas doenças relacionadas podem ter um efeito sobre a disfunção erétil e, a longo prazo, a obesidade pode causar danos ao tecido erétil”, disse ele.
 
Os autores do estudo observaram que os resultados completos serão apresentados em 14 de novembro, em um congresso em Atlanta, Estados Unidos. Sarwer informou que ele é consultor de fabricantes de produtos para o tratamento de perda de peso, tanto por meios não-cirúrgicos como pela cirurgia bariátrica.
 
Delas

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