Reprodução/Getty Images Adoçante não representa uma preocupação de segurança para os consumidores, diz relatório |
A EFSA (European Food Safety Authority), órgão regulador de alimentos e bebidas da Europa, publicou parecer reafirmando a segurança do adoçante aspartame para uso pela indústria de alimentos e bebidas.
A engenheira de alimentos Maria Cecilia Toledo, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) disse que é "um importante posicionamento para desmistificar as polêmicas infundadas que envolvem o aspartame e dá segurança ao consumidor para utilizá-lo em sua dieta sem preocupação".
Especialistas da entidade analisaram e revisaram todos os dados científicos disponíveis sobre o aspartame, inclusive os metabólitos — metanol, ácido aspártico, fenilalanina e produtos de degradação (DKP e beta-aspartame) — e concluíram que o adoçante não representa uma preocupação de segurança para os consumidores.
— Essa conclusão confirma o que nós, pesquisadores, já sabíamos: o uso do aspartame como aditivo alimentar não representa risco à saúde humana nos atuais níveis estimados de exposição.
Para ela, as principais fontes de adoçantes usadas pelos brasileiros estão em bebidas de baixa caloria como refrigerantes e suco, além dos adoçantes de mesa.
— Para todo aditivo alimentar é estabelecida uma quantidade máxima que pode ser ingerida diariamente sem dano à saúde humana, chamada IDA (Ingestão Diária Aceitável).
Nessa revisão, a EFSA não viu necessidade de alterar a IDA do aspartame, que continua sendo de 40mg/kg de peso corporal ao dia.
— Como a IDA incorpora uma grande margem de segurança, é muito difícil que uma pessoa ultrapasse as quantidades estabelecidas, mesmo com o uso frequente de produtos com aspartame.
Segundo a especialista, o aspartame pode ser consumido por todas as pessoas, incluindo crianças e mulheres grávidas, com exceção dos portadores de fenilcetonúria, que são incapazes de metabolizar a fenilalanina, substância presente no aspartame.
EFE/R7
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