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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Incidência de cálculo renal aumenta no verão

Incidência de cálculo renal aumenta no verão Emílio Pedroso/Agencia RBS
Foto: Emílio Pedroso / Agencia RBS
Apesar do tamanho, "pedras" formadas nos rins causam muita
dor a quem sofre do problema
Perda maior de líquido pela transpiração está entre as causas da dolorosa "pedra nos rins"
 
Conhecida como "pedra no rim", a litíase ou cálculo renal é originada pela precipitação anormal de cristais nos rins, que, após se aglutinarem, dão origem ao cálculo. No verão, devido à perda de líquido pela transpiração e a consequente diminuição da diurese, a incidência deste problema pode aumentar.
 
Segundo o urologista do Hospital Samaritano de São Paulo Alexandre Crippa, o cálculo renal acomete 15% da população, sendo aproximadamente duas vezes mais comum nos homens do que nas mulheres, principalmente na faixa etária entre os 20 e os 40 anos de idade.
 
— O indivíduo com cólica renal costuma sentir uma forte dor aguda repentina, que independe da posição ou movimentação, localizada na região lombar das costas e geralmente unilateral — afirma o especialista.
 
Crippa ressalta que a dor da cólica renal é comparada à do parto e decorre da dilatação que ocorre no rim pela interrupção da passagem de urina produzida no órgão. A dor pode migrar ainda para a região lateral do abdômen, pelve e os genitais do homem ou da mulher.
 
De acordo com o especialista, além da dor, também pode ocorrer sangue na urina (que fica avermelhada), vômitos e febre.
 
— A suspeita de cálculo é feita através da história e quadro clínico, e a comprovação do diagnóstico normalmente é realizada pela tomografia computadorizada sem o uso de contraste. Este exame também define o tamanho e a localização do cálculo, o que irá influenciar no tipo de tratamento — explica.
 
Dependendo da localização e do tamanho do cálculo, pode-se aguardar que o organismo elimine sozinho o problema. Em casos agudos, a cirurgia pode ser necessária.
 
Segundo o urologista, também pode ser feito um tratamento com medicamentos ou somente com a prevenção através da ingestão suficiente de líquidos para atingir um volume de urina de um litro e meio a dois por dia.
 
— Assim, deveríamos urinar de seis a oito vezes ao dia, não abusar do uso de sal, evitar os excessos de vitamina C, controlar o nosso peso e dar preferência a ingestão de suco natural de limão e laranja.
 
Essas recomendações vão fazer com que a urina fique com o aspecto mais transparente e com que diminua a recorrência do cálculo, que varia de 50% a 80% — ressalta o especialista.

Zero Hora

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