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quinta-feira, 10 de julho de 2014

Falta de voluntários compromete pesquisas na USP de Ribeirão Preto

Pesquisadora da USP de Ribeirão Preto precisa de voluntários para estudo de metabolismo (Foto: Reprodução/EPTV)
Foto: Reprodução/EPTV
Pesquisadora da USP de Ribeirão Preto precisa de voluntários para estudo 
de metabolismo
   
Segundo pesquisadores, alguns estudos estão parados há um ano. Entre os projetos, há trabalhos sobre metabolismo e dores durante o sexo 

A falta de voluntários compromete o avanço de pesquisas científicas na Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto (SP). Segundo os pesquisadores, alguns estudos estão parados há um ano, devido à dificuldade em encontrar pessoas interessadas em colaborar com os projetos de graduação e pós-graduação.

A pós-graduanda em clínica médica Priscila Fassini procura dois voluntários para sua pesquisa sobre gasto energético de pacientes com síndrome do intestino curto. A etapa é que resta para terminar o trabalho. Segundo a pesquisadora, o perfil do participante pode ser um dos motivos para a dificuldade em encontrar os voluntários.

A pesquisa de Priscila precisa de dois homens, um com idade entre 50 e 55 anos, com o Índice de Massa Corporal (IMC) entre 19 e 22, e de outro voluntário que tenha entre 60 e 65 anos, IMC entre 25 e 27 e que tenha algumas doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, controladas. Além disso, o segundo voluntário precisa ter passado por um processo de infarto.

“O projeto avalia o metabolismo energético, ou seja, quantas calorias o paciente gasta ao longo do dia, e nenhum dos procedimentos é invasivo, então o paciente fica deitado, em repouso e avaliamos sua respiração através de exames, além da coleta de urina”, disse a pós-graduanda.

Fisioterapia uroginecológica
Como o trabalho da Priscila, outras pesquisas também estão paradas por falta de voluntários e sem elas não têm descobertas e avanços na medicina, nem surgem novos tratamentos. A fisioterapeuta Eliana Pandochi precisa de 30 mulheres, mas conseguiu apenas oito mulheres para sua pesquisa sobre mulheres, com idade entre 18 e 45 anos, que sentem dor durante a relação sexual.

Segundo Eliana, a maior dificuldade está nas mulheres reconhecerem esse tipo de problema. “Elas têm dificuldade em relatar isso para os ginecologistas, que poderiam encaminhar a paciente para o tratamento, e outro motivo é que a maioria não sabe que existe tratamento para essas dores, que não são normais”, comentou.

O estudo dela é baseado na fisioterapia uroginecológica, que é uma área relativamente nova. “Por isso precisamos de estudos para saber realmente qual é a eficácia da nossa intervenção nos casos de dor coital”, explicou.

G1

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