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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Desesperados e com fome, africanos aceitam ganhar R$15 para limpar e enterrar corpos com ebola

Reprodução: Daily Mail
Em Serra Leoa, uma comunidade de 20 mil pessoas foi isolada com suspeita da doença

Com o surto de ebola ameaçando toda a África Ocidental, Serra Leoa começou a contratar cidadãos para lidar com os corpos das vítimas da doença. Mesmo com medo, muitos cidadãos aceitaram ganhar R$ 15 por dia para esterilizar e enterrar os corpos das vítimas. As informações são do site Daily Mail desta segunda-feira (25).

À medida que a crise continua a se espalhar entre os países do Oeste Africano, trabalhadores em Kenema, na Serra Leoa, foram ganhando trajes e máscaras de proteção especiais para realizar as tarefas angustiantes de enterrar com segurança os corpos infectados pelo vírus.

Medidas rigorosas de quarentena têm sido postas em prática em todo o país para impedir a propagação do vírus que já afetou mais de 2.600 pessoas em todo o mundo.

A disseminação do vírus também colocou em prática quarentenas em uma das áreas mais afetadas da Libéria.

Em Dolo Town, soldados criaram um bloqueio vigiado com homens armados para impor a quarentena em cerca de 20 mil moradores que vivem próximo ao aeroporto internacional.

Residentes na área de West Point de Monróvia, onde o surto foi particularmente ruim, ficaram desesperados por conseguir comida já eles estão proibidos de sair da área e são forçados a esperar em fontes do governo.

Não há cura para o ebola e os surtos têm uma taxa de mortalidade de até 90%. Os efeitos da doença aparecem normalmente entre dois e 21 dias após a infecção.

O vírus é transmitido de animais selvagens  para pessoas e se espalha na população humana por meio do contato com as secreções de pessoas contaminadas.

R7

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