A Semana Mundial da Amamentação é celebrada entre os dias 1 a 7 de agosto |
De acordo com a
nutricionista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos (SP), Ariane
Braz Antonio, o leite materno merece atenção especial por conter todos
os nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento adequado
dos pequenos, além de ser mais bem digerido, quando comparado a outros
leites. Confira as dicas dela para não errar na hora de planejar a
alimentação dos recém-nascido.
Entre
as substâncias encontradas nesse alimento, Ariane ressalta a presença
de carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas (A, D, E, K, C e
complexo B) e minerais (cálcio, ferro e zinco). “Todos altamente
biodisponíveis, ou seja, é absorvido facilmente pelo organismo dos
bebês.” Além desses nutrientes já citados encontramos também
imunoglobulina que ajuda na imunidade, o que os protege de infecções.
No
peito, a amamentação deve respeitar alguns critérios. Ela tem de ser,
no mínimo, por 6 meses e, no máximo, 2 anos. “A partir do sexto mês, as
crianças já podem experimentar novos alimentos. Isso porque, depois
dessa idade, é necessário inserir outras substâncias para que o aporte
de calorias e nutrientes seja complementado. É uma forma de colaborar
para que as necessidades da criança sejam supridas”, revela a
nutricionista.
Nesse
momento, os pais podem incluir no cardápio todos os tipos legumes,
frutas e vegetais. No entanto, as novidades devem ser oferecidas,
separadamente, para que a criança conheça o sabor de cada um.
“Lembrando-se de que, se ela fizer careta, isso não quer dizer não
gostou do alimento. A expressão é porque pode apenas reagindo a um novo
sabor.”
A
indicação de Adriane é oferecer entre 10 a 12 vezes a nova comida,
tempo necessário para que os pequenos avaliem se gostaram ou não. “Nessa
fase da vida é que formamos os hábitos alimentares, então não é
recomendado acrescentar açúcar, sal e alimentos industrializados, pelo
menos, durante o primeiro ano de vida.”
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