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terça-feira, 28 de junho de 2011

Greve de servidores afeta atendimento no maior hospital público de Brasília

Brasília - Devido à greve dos servidores da área de saúde do Distrito Federal (DF), quem procurou o Hospital de Base de Brasília precisou de paciência para enfrentar as filas nos guichês. Por falta de funcionários, o trabalho de recepção foi feito por um segurança e havia apenas um servidor do hospital para preencher as fichas dos pacientes no balcão de atendimento. O Hospital de Base é o maior da capital federal e atrai pacientes de vários estados do país, principalmente das regiões Centro-Oeste e Norte.

O motorista Carlos Prado, depois de ficar mais de quatro horas em pé na fila de atendimento, lamentou o fato de que a demora seria ainda mais longa. “Cheguei aqui quatro horas atrás, passando mal, e ainda terei de esperar, segundo o hospital, mais quatro horas até ser atendido pelo médico”.

Mas a greve dos servidores da área de saúde do DF, exceto médicos e enfermeiros, que são representados por outros sindicatos, não atingiu toda a rede pública. Em outros hospitais da capital, como os hospitais regionais da Asa Norte, de Taguatinga e da Asa Sul, além de alguns postos de saúde, os servidore ainda não aderiram à greve, que foi deflagrada hoje (27) de manhã, após assembleia que reuniu cerca de 2 mil servidores.

Os trabalhadores da área de saúde reclamam das condições de trabalho e da baixa remuneração e pretendem permanecer em greve por tempo indeterminado. Apenas a manutenção dos serviços emergenciais, como centros cirúrgicos, unidades de terapia intensiva (UTIs) e prontos-socorros vão funcionar com 30% do pessoal.

As principais reivindicações da categoria são aumento de 34% no valor do auxílio-alimentação (de R$ 199 para R$ 304), repasse imediato do percentual de reajuste do Fundo Constitucional do DF, a implantação do plano de carreira, cargos e salários da categoria, e a oferta de plano de saúde. Os profissionais de saúde pedem também a incorporação aos salários da Gratificação por Apoio Técnico Administrativo (Gata) e a redução da carga horária para 20 horas semanais.

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