Além das horas de estudo, muitos precisam trabalhar para se tornar médicos
O perfil dos futuros médicos está mudando no Brasil. Pesquisas mostram que os estudantes preferem fugir de especialidades que exigem muita dedicação.
Com isso, cada vez mais faltam profissionais nas cidades do interior, e as prefeituras travam batalhas para conquistar os novos doutores e completar vagas em postos de saúde. Mas entre os 16 mil alunos que são formados a cada ano no país, alguns fogem dessa regra.
Na última reportagem da série Emergência Médica - Vidas em Perigo, do Jornal da Record, a repórter Tatiana Chiari mostra que ainda há exceções e que muitos estudantes ainda dão o sangue para realizar o sonho de ser médico.
É o caso de Ana Laura, que, após um curso técnico na área da saúde, decidiu que medicina era mesmo o que queria. E não foi a falta de recursos financeiros da família que a impediu de realizar o sonho.
Como um curso de medicina numa faculdade particular pode chegar a R$ 4 mil, Ana Laura foi atrás de uma bolsa de estudos e de outras alternativas para se manter.
- A gente estava numa situação difícil. Aí conversei com o dono da cantina, [perguntei] se podia trabalhar lá e ele me ajudou muito, tanto transporte e alimentação, custos pesados. Consegui cobrir.
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