O esquema contava com a participação de duas servidoras terceirizadas, que trabalhavam no setor de recursos humanos da secretaria. Elas eram as responsáveis por inserir, na folha de pagamento, nomes de pessoas que não eram funcionárias do estado e não exerciam qualquer função dentro da secretaria.
O namorado de uma delas e mais 28 pessoas são acusadas de serem funcionários fantasmas. Entre elas, dez pessoas de uma mesma família da Baixada Fluminense. Segundo a polícia, cada pessoa recebia um salário de R$ 1.365, dos quais R$ 800 eram pagos às servidoras acusadas de chefiar o esquema. Segundo a Secretaria de Saúde, o golpe, iniciado em fevereiro, foi descoberto em março, depois de uma verificação de rotina nas unidades de saúde.
“Um servidor do Hospital Adão Pereira Nunes [estadual] verificou na sua lista de funcionários que duas pessoas não estavam lotadas naquela unidade. Ele comunicou isso ao setor de recursos humanos da secretaria que começou a fazer uma auditoria. Então, descobriram que havia no sistema a inclusão de 29 pagamentos fraudulentos. Depois, ao longo da investigação, verificamos a inclusão de mais 15 pagamentos”, afirmou o subsecretário de Inteligência da Secretaria de Segurança, Fabio Galvão.
Os valores desviados, que chegam a R$ 220 mil nesses quatro meses, foram bloqueados nas contas dos acusados. Segundo Galvão, as 15 pessoas que passaram a se beneficiar do esquema serão investigadas pela polícia posteriormente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário