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sábado, 2 de julho de 2011

Médicos dividem alegrias e tristezas para tratar doença e sentimento dos pacientes

Conheça histórias que fazem da medicina uma vocação de vida

O trabalho dos médicos é tão intenso, que eles acabam se envolvendo com seus pacientes, dividindo alegrias e tristezas e continuando juntos até o fim. Isso faz da medicina não apenas uma profissão, mas, também, uma vocação.

Na quarta reportagem da série Emergência Médica - Vidas em Perigo, do Jornal da Record, a repórter Tatiana Chiari mostra histórias de orgulho que caminham com os médicos para o resto de suas vidas.

O casal de médicos Gláucio e Beatriz é um exemplo disso. Ambos possuem a mesma formação, cardiologistas pediátricos, têm quase a mesma idade e um objetivo comum: salvar crianças.

A história deles começou no primeiro ano da faculdade, quando os dois ainda eram estudantes de medicina. Virou namoro, casamento e parceria profissional: eles operam juntos há 31 anos. São dois corações que se encontraram há muito tempo e que hoje se dedicam a fazer outros pequenos corações voltarem a bater bem.

A pequena Ana Clara, de dois meses, vive essa expectativa. Ela tem um problema grave no coração e que exige total atenção da equipe. A Dra. Beatriz e o Dr. Gláucio se alternam no comando da cirurgia, um revezamento que não pode ter erros, explica o cirurgião.

- A gente reveza. Uma vez ela opera e eu ajudo, depois eu opero e ela ajuda. E o entrosamento é tudo. Como estamos há muito tempo juntos, um não precisa falar para o outro o que precisa ser feito. Isso é fundamental numa cirurgia complexa. Se não opera [a criança], 50% morre em um mês.

De acordo com Adriana Ramos, instrumentadora do casal há 17 anos, a dupla é perfeita.

- [Eles são] batalhadores, não desistem. Fazem tudo que é possível. Convivo mais com eles do que com os meus pais. São pelo menos duas cirurgias por dia. A primeira de hoje demorou quase quatro horas e foi muito bem sucedida.

A Dra. Sandra, que trabalha no Hospital A.C. Camargo, é outra profissional que se envolve com os pacientes. São muitas horas de dedicação a casos difíceis, alguns que ela acompanha por anos.

Ela diz que não teme se envolver com as tristezas e alegrias dos pacientes – é justamente disso que ela tira forças para o dia seguinte.

- Eu emociono. Não tenho vergonha, eu choro, e aprendi a lidar que o dia que eu deixar de me emocionar, eu vou parar. É mais difícil que a gente fica mais vulnerável.

Especialista em câncer, ela lida diariamente com uma das doenças que mais desafiam a medicina. É por isso que Sandra tem outro campo de batalha. Para ela, é preciso cuidar dos sentimentos dos pacientes, que é de longe a área mais afetada diante do diagnóstico do câncer.

assista ao vídeo:

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