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sábado, 2 de julho de 2011

Mesmo com determinação da Justiça para voltar ao trabalho, servidores da saúde do DF mantêm greve

Brasília – Mesmo com a determinação do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) para que os servidores da saúde retornem ao trabalho, a categoria mantém a paralisação iniciada na última segunda-feira (27). O Sindicato dos Empregados em Estabelecimento de Saúde do Distrito Federal (Sindsaúde-DF) alega que ainda não foi notificado oficialmente sobre a decisão, mas que entrará com recurso quando isso ocorrer.

A liminar concedida na noite do dia 30 pela 3ª Câmara Cível do TJDFT ao governo do Distrito Federal (GDF) determina o retorno imediato dos servidores ao trabalho. A multa para o descumprimento da decisão é de R$ 30 mil por dia.

De acordo com o presidente do Sindsaúde-DF, Agamenon Torres, a paralisação está mantida até a próxima segunda-feira (4), quando os trabalhadores fazem nova assembleia.

Estava marcada para hoje (1º) uma reunião no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) entre governo e sindicato. Mas nenhum representante do GDF compareceu ao encontro.

“É surpreendente que o governo não aceite um convite do Ministério Público para resolver o problema. Não podemos assumir a negociação de forma unilateral. Para o Ministério Público o que interessa é o atendimento à população”, destacou o promotor que convocou a reunião, Diaulas Costa Ribeiro.

“O governo diz que o SindSaúde rompeu com as negociações, mas nós sempre estivemos dispostos a negociar. A atitude do governo de não comparecer hoje foi lamentável”, declarou Agamenon Torres.

Pela manhã, os servidores da saúde em greve fizeram manifestações em frente ao Hospital Regional da Asa Sul (HRAS) e ao Hospital Regional do Gama (HRG). O comando de greve está reunido para tratar de detalhes da mobilização dos servidores e analisar a decisão da Justiça a respeito da paralisação.

Cerca de 80% do quadro de servidores da saúde do DF é representado pelo sindicato. De acordo com a diretoria do Sindsaúde-DF, 10 mil servidores de todas as áreas aderiram à paralisação. A greve prejudica o atendimento à população em vários postos e hospitais do Distrito Federal. A principal reclamação é a falta de pessoal para atendimento e para a realização de exames.

A Secretaria de Saúde do DF informou que aguarda cumprimento da decisão da justiça e o retorno imediato dos servidores ao trabalho.

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