Os surtos de sarampo, cólera e malária são as mais recentes ameaças às populações dos países do Corno de África, que enfrentam a pior seca dos últimos 60 anos e uma situação de fome. O nível de mortalidade destas doenças poderá ser muito elevado num cenário em que 11 milhões de pessoas estão sub-nutridas.
De acordo com o El Mundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Unicef e o governo do Quénia vão arrancar com uma campanha de vacinação contra o sarampo e a poliomielite, dos mais de 200 mil menores de cinco anos que vivem em comunidades perto do campo de refugiados de Dadaab. Além disso, diz o jornal, vão-lhes ser administrados suplementos de vitamina e medicamentos contra as lombrigas.
A campanha vai repetir-se na Etiópia, onde, segundo as Nações Unidas, "dois milhões de crianças com menos de cinco anos correm o risco de contraírem sarampo, 8,8 milhões de pessoas podem contrair malária e cinco milhões podem ser vítimas de cólera". Segundo o porta-voz da ONU, Tarik Jasarevic, o número de casos de sarampo aumento fortemente, com "5000 habitantes afectados desde o início do ano".
Fonte Diário de Notícias
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