Em análise, o Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE) constatou que a Telemedicina é um recurso que pode contribuir para satisfazer a crescente demanda demanda por acesso a serviços de assistência médica em nações em desenvolvimento e áreas remotas do mundo. Entretanto, o uso abundante da telemedicina precisará de maiores parcerias entre tecnólogos e clínicos para garantir que ela cumpra suas promessas no mundo real – alcançar a milhões de pessoas, com resultados significativamente melhores para tais pacientes.
De acordo com a Universidade de Washington, de redes sem fio mais rápidas, aplicativos de imagens de diagnósticos móveis a biossensores, as tecnologias para proporcionar serviços de telemedicina com certeza existem. Mas avançar a telemedicina somente através de inovações tecnológicas não é o bastante. E ressalta que é preciso facilitar para que os provedores de assistência médica adotem e apliquem essas tecnologias em vários ambientes médicos.
Segundo o IEEE, os provedores de assistência médica e tecnólogos precisam entrar em acordo sobre padrões para um desempenho mínimo do sistema de redes e plataformas de telemedicina, além do desenvolvimento de um vocabulário comum para descrever essas tecnologias.
E expõe um questionamento ao dizer que os provedores de assistência médica podem ver a descrição técnica de uma bomba cardíaca ou aparelho de raio X e entender se eles vão atender suas necessidades ao fornecer assistência de qualidade para um paciente. Mas com quanta facilidade os radiologistas podem, por exemplo, entender se a resolução de pixels ou a taxa de compressão de seu equipamento de vídeo permitirá com que eles vejam claramente os detalhes das imagens para darem diagnósticos precisos?
Diante dessa realidade, o órgão alerta que é preciso traduzir os critérios técnicos para o domínio clínico para que seja mais fácil para que os fornecedores de assistência médica os compreendam.
Pensando no futuro, o mercado espera que diversas tecnologias tenham um papel importante para avançar a adoção da telemedicina, incluindo smartphones, sensores e instrumentações portáteis.
Smartphones combinados com redes móveis de alta velocidade, por exemplo, podem ser usados para monitorar condições de saúde de maneira não invasiva, como níveis sanguíneos de glicose de pacientes diabéticos.
Outros avanços em biossensores, tais como sensores de eletrocardiogramas mais confiáveis e duráveis que monitoram remotamente o risco de ataque cardíaco dos pacientes, também melhorarão significativamente a qualidade e o acesso à assistência médica com custos mínimos.
De acordo com o instituto, essas inovações podem ser especialmente benéficas em países em desenvolvimento como a Índia, onde 70 por cento da população do país mora em áreas rurais, sendo que 90 por cento dos centros de assistência médica estão localizados nas áreas urbanas do país.
Fonte SaudeWeb
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