A Ordem dos Enfermeiros abriu um processo de inquérito, em articulação com o Ministério Público, para apurar se algum enfermeiro esteve envolvido no caso da microcâmara colocada no WC do serviço de Neurocirurgia do Hospital de Viseu, disse ontem ao CM António Oliveira, presidente do Conselho Directivo Regional do Centro.
Caso se prove o envolvimento de algum enfermeiro, "a pena aplicada varia entre uma advertência escrita até à expulsão", esclareceu, por seu lado, o presidente do Conselho Jurisdicional da Ordem, Sérgio Deodato.
O ambiente vivido entre os enfermeiros é de tensão. O enfermeiro-chefe apontado como suspeito é casado com uma enfermeira do mesmo hospital, que "está de rastos" com o caso, contou um profissional ao CM. Os enfermeiros-chefe ponderam tomar uma posição pública, porque entendem que "o nome da classe está a ser posto em causa".
O Conselho de Administração do Hospital quebrou ontem o silêncio, afirmando, em comunicado, ter tomado "as medidas que lhe competia" e abstendo--se de "qualquer outro comentário". "A prudência, discrição e sossego devem rodear as investigações em curso", defende.
Fonte Correio da Manhã
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