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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Terapia do Riso – Risoterapia

A Terapia do Riso ou Risoterapia procura recuperar no universo da infância a condição de espontaneidade em que vive a criança, o que lhe proporciona a oportunidade de rir sem esforço pelo menos 250 vezes diariamente. Esta terapêutica, ao instaurar o contato entre o adulto e sua criança interior, procura justamente alcançar este estado de constante busca do novo, do aprendizado, da prosperidade emocional, do qual estão excluídas a monotonia e os hábitos condicionados do dia-a-dia.

Esta Terapia é ancestral na porção oriental do Planeta, mas muito recente no Ocidente. Nos anos 60 houve o registro da recuperação de um paciente afetado por uma grave enfermidade degenerativa, o norte-americano Norman Cousin, que na época se submetia à prática da Terapia do Riso. Ao mesmo tempo o famoso Hunter ‘Patch’ Adams, que inspira no Brasil o grupo dos Doutores da Alegria, e em todas as partes influencia os adeptos desta terapêutica, inovava nos meios médicos ao levar para o interior dos hospitais e escolas o exercício do humor como método para alcançar a cura dos pacientes, com seu inesquecível nariz vermelho.

O homeopata e clínico geral Eduardo Lambert, autor da obra Terapia do Riso – A Cura pela Alegria, publicado pela Editora Pensamento, acredita que a risada pode atuar como um complemento na conquista do bem estar físico e psíquico do ser humano, seja qual for a doença que o afete. É comum ouvirmos o relato de pacientes com câncer, por exemplo, que ao encarar com bom-humor e fé a enfermidade, conquistam mais rapidamente a cura, até mesmo nos casos mais graves.

Esta terapia não se baseia apenas em dados filosóficos, mas também em elementos científicos. O riso envia ao cérebro um comando, por meio do hipotálamo, para que ele produza um grupo de substâncias conhecidas como endorfinas, mais especificamente as betas endorfinas. Elaboradas nas ocasiões em que as pessoas se encontram bem-humoradas, elas detêm um potencial analgésico, semelhante ao da morfina, porém com um potencial cem vezes mais ampliado.

Assim, o mero sorriso ou a risada bem prolongada – quanto mais enérgica melhor para a saúde – provoca o aparecimento de uma corrente de endorfinas, o que imediatamente traz ao organismo um estado de libertação das tensões, um sentimento de tranquilidade orgânica, psíquica e emocional. Qualquer manifestação de alegria, pensamentos e sentimentos serenos, atitudes de auxílio e de estímulo aos que delas necessitam, já basta para o desencadeamento desse processo.

Neste estágio otimista o Homem torna-se mais apto a conquistar as modificações interiores necessárias, saindo um pouco de sua postura exclusivamente racional, para penetrar nos domínios da atração magnética, da criatividade e da sincronicidade, conceito desenvolvido por Carl Gustav Jung para indicar os eventos que se interconectam por laços significativos, ou seja, que são coincidências não aleatórias, as quais ocorrem justamente através da sintonia com as forças positivas que regem o Universo.

Há os risos positivos e os negativos. Os primeiros desencadeiam sentimentos e reações edificantes, como o sorriso aberto, que traduz lealdade; o verdadeiro, que traz consigo a firmeza de ânimo; o largo, imbuído pela bondade humana; o constante, que revela a personalidade vigorosa; e o contagiante ou vibrante, que estimula os outros a rirem. Os demais não causam a produção de endorfinas, pois são artificiais – como o riso de boca fechada, típico dos que não sabem o que dizem; o de lado, próprio do ser dissimulado; o falso, esboçado com o rosto imobilizado; e o rápido, ao qual recorrem os egóicos, os tímidos e os que só veem o lado negativo da existência.

Fonte infoescola.com

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