Sabia que existem pessoas que não sentem dor? E outras que são alérgicas à água? Parece esquisito, não é mesmo? Mas há ainda casos de gente que pode ter até 200 orgasmos por dia. Ficou curioso? Confira aqui uma lista com dez enfermidades raras, graves e até bizarras.
Apetite compulsivo por coisas estranhas
Algumas pessoas sentem uma vontade incontrolável de comer substâncias que não são alimentos, como: terra, cabelo, carvão, pedra, cinza de cigarro, entre outras. Também conhecido como 'Pica' - do vocábulo latino 'pêga', que se refere a uma espécie de pombo que come de tudo -, essa doença atinge principalmente crianças e mulheres grávidas, mas outros também podem desenvolver. Um caso desses ficou conhecido em 2004, quando um francês de 62 anos morreu após ser operado para retirar moedas que ele engolia. Foram encontrados cinco quilos em seu estômago.
Progeria ou Síndrome de Hutchinson-Gilford (Crianças anciãs)
Todos os bebês que desenvolvem essa enfermidade nascem normais, sem qualquer problema aparente. Os primeiros sintomas de envelhecimento precoce só aparecem por volta dos 18 meses, quando a pele começa a enrugar, os cabelos a cair e há desenvolvimento de problemas como osteoporose, artrite e enfermidades cardíacas. Causada por um defeito no código genético da criança, essa doença rara acelera em cerca de sete vezes o processo de envelhecimento - o que determina uma expectativa média de vida de apenas 13 a 14 anos. Normalmente, a criança morre de aterosclerose. Ainda não há cura.
Urticária aquagênica
As vítimas dessa doença são sensíveis ao contato com água não destilada, independente da temperatura. Elas se tornam alérgicas e um simples banho de chuveiro causa dores e lesões fortes. Nos poucos casos existentes, há relatos de que as pessoas não podem nem chorar, pois as lágrimas também causam ferimentos. A causa ainda é desconhecida e a cura não foi encontrada.
Porfiria ou Doença dos vampiros
O portador dessa enfermidade grave sofre com sintomas parecidos com as características dos vampiros. Além da sensibilidade à luz solar, a pessoa tem os lábios vermelhos e contraídos com os caninos expostos, urina e saliva avermelhadas e mau hálito. Há ainda fortes dores abdominais e musculares, que causam vômitos, espasmos e perturbações psicológicas. O surgimento da doença se deve a problemas em um dos componentes da hemoglobina, responsável pela cor vermelha do sangue. Não há cura.
O portador dessa enfermidade grave sofre com sintomas parecidos com as características dos vampiros. Além da sensibilidade à luz solar, a pessoa tem os lábios vermelhos e contraídos com os caninos expostos, urina e saliva avermelhadas e mau hálito. Há ainda fortes dores abdominais e musculares, que causam vômitos, espasmos e perturbações psicológicas. O surgimento da doença se deve a problemas em um dos componentes da hemoglobina, responsável pela cor vermelha do sangue. Não há cura.
Hipertricose ou Síndrome de lobisomem
O portador dessa doença sofre um crescimento anormal de pelos em algumas partes do corpo, adquirindo aparência semelhante a um lobisomem. Em certos casos, a pessoa chega a ter o corpo inteiro coberto de pelos. Entretanto, diferente do personagem folclórico, não há garras afiadas nem dentes pontiagudos. Apesar de pouco comuns, existem casos de hipertricose em vários lugares do mundo. Não há tratamento para tratar essa enfermidade.
Síndrome da excitação sexual permanente
Pessoas que apresentam essa disfunção não conseguem controlar o fluxo sanguíneo dos órgãos sexuais e a qualquer momento podem ficar excitadas. A maior parte dos portadores são mulheres, que chegam a ter 200 orgasmos por dia. Elas sofrem com barulhos fortes e movimentos vibrantes, por isso um simples secador de cabelos pode fazê-las chegar ao clímax. Ainda não se sabe quais são causas e nem como curar, ou pelo menos diminuir, esse problema.
Síndrome de Cotard ou do cadáver ambulante
O portador dessa enfermidade acredita que perdeu tudo o que tinha na vida, de posses materiais ao próprio corpo. Ele começa a se referir a si mesmo como um cadáver ambulante. A ilusão é tão forte que alguns afirmam sentir cheiro de carne podre e dizem perceber vermes se arrastando em suas peles supostamente mortas. Geralmente, o paciente que se abate pela Síndrome de Cotard já tem um histórico ligado à depressão, psicose e graves problemas com drogas, por isso deve ser tratado com auxílio de psiquiatras.
Elefantíase ou filariose linfática
Quando uma pessoa é acometida por essa doença, algumas partes do corpo, principalmente braços e pernas, ficam exageradamente inchadas, adquirindo o aspecto parecido com a perna de um elefante - daí o nome elefantíase. Causada pela presença de parasitas nematóides nos vasos linfáticos, que podem gerar um edema irreversível, a filariose linfática ainda não tem cura. Existem apenas tratamentos para atenuar os sintomas. Por conta disso, é importante focar na prevenção para evitar contato com os mosquitos que funcionam como hospedeiros intermediários. O uso de repelentes e mosquiteiros, além de evitar o acúmulo de água parada, são algumas das principais recomendações.
Síndrome do sotaque estrangeiro
Esse distúrbio raro faz com que o pessoa passe a falar com um sotaque estrangeiro, normalmente após sofrer uma lesão no cérebro. Depois de voltar à consciência, a entonação diferente surge, podendo ser de qualquer língua, em geral desconhecida do paciente. Segundo estudiosos, um caso como esse ocorre porque houve trauma grave na região cerebral que é responsável pela linguagem. O tratamento a ser feito tentará diminuir as mudanças na pronúncia, mas a fala pode levar algum tempo para retornar ao estado normal, ou nem voltar.
Síndrome de Riley-Day
Quem apresenta essa enfermidade não sente dor em nenhuma parte do corpo. Logo de cara, até parece bom. No entanto, a falta de sensibilidade representa um risco grave de sofrer acidentes sem ter noção real dos danos. Em alguns casos, a pessoa também não consegue regular a temperatura do corpo e fica muito suscetível a doenças. Após estudos, foi descoberto que essa síndrome impede o corpo de registrar ferimentos porque há uma mutação no gene IKBKAP, do cromossoma 9. Não existe cura, somente alguns tratamentos, porém os doentes acabam morrendo quase sempre antes dos 30 anos devido à fragilidade física.Fonte Estadão
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