Pessoas com pressão alta, diabetes e arritmia cardíaca são mais propensas
A cada cinco minutos um brasileiro morre em decorrência do AVC (acidente vascular cerebral), que mata 100 mil pessoas por ano no país. O acidente vascular cerebral, mais conhecido como derrame, é a maior causa de morte no Brasil, e é desencadeado por diferentes fatores, como a hipertensão e a arritmia cardíaca, que podem ser controladas.
O diabetes, as doenças cardíacas, a enxaqueca, o uso de anticoncepcionais hormonais, a ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo, o sedentarismo (falta de atividades físicas) e a obesidade também são fatores de risco. Exercícios físicos e uma dieta balanceada também previnem contra o AVC.
Um AVC ocorre quando há um entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. Ele pode ser de dois tipos, isquêmico (entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro) ou hemorrágico (rompimento do vaso provocando sangramento no cérebro), o último sofrido recentemente pelo técnico do Vasco, Ricardo Gomes.
Uma maneira de evitar o AVC isquêmico, que corresponde a 80% dos casos, é evitar a arritmia cardíaca, sintoma que pode levar a ter um derrame.
Tratar a arritmia cardíaca previne o AVC
O tipo de arritmia cardíaca mais frequente na população mundial – a fibrilação atrial - aumenta em cinco vezes o risco de AVC. Um em cada seis derrames é causado pela fibrilação atrial, doença que provoca a formação de coágulos dentro do coração, que podem chegar até o cérebro e entupir um vaso sanguíneo – ocasionando o AVC.
Para evitar o AVC, muitos pacientes com fibrilação atrial precisam tomar remédios anticoagulantes – assim chamados porque evitam a formação de coágulos.
Recentemente a Anvisa aprovou o uso de uma nova geração de anticoagulantes orais, indicados para quem sofre de fibrilação atrial. O Pradaxa (dabigatrana) foi aprovado com base em estudos clínicos com mais de 18 mil pacientes em todo o mundo.
A novidade é vista com bons olhos pelos doentes e pela comunidade médica, já que pesquisas mostraram que o medicamento pode reduzir em até 75% o risco de AVC.
Conheça os sintomas
- Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo;
- Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo;
- Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos;
- Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem;
- Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente;
- Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.
E como tratar
O tratamento e a reabilitação da pessoa vitimada por um AVC dependerá sempre das particularidades que envolvam cada caso. Há recursos terapêuticos que podem auxiliar na restauração das funções afetadas. Para que o paciente possa ter uma melhor recuperação e qualidade de vida, é fundamental que ele seja analisado e tratado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, fisioterapeutas, médicos, psicólogos e demais profissionais.
Seja qual for o tipo do acidente, as conseqüências são bastante danosas. Além de estar entre as principais causas de morte mundiais, o AVC é uma das patologias que mais incapacitam para a realização das atividades cotidianas.
Fonte R7
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