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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Portugal: Enfermeiros indignados por não estarem no grupo de trabalho

Os enfermeiros estão indignados com a ausência destes profissionais no grupo técnico nomeado pelo ministro da Saúde para definir medidas visando a reforma hospitalar, considerando que são quem "melhor conhece" a dinâmica dos hospitais.
"A Ordem saúda com interesse a criação deste grupo técnico mas está indignada porque nesse grupo não há qualquer enfermeiro", afirmou hoje à agência Lusa o vice-presidente da Ordem dos Enfermeiros, Jacinto Oliveira.

Abdicar dos enfermeiros num grupo de trabalho que "tem o objetivo de reorganizar a oferta hospitalar é algo que não é aceitável [e que] vai amputar esse relatório da opinião dos profissionais que melhor conhecem a realidade estudada", acrescentou.

"Sem enfermeiros neste grupo de trabalho, o relatório será muito menos rico e não responderá de forma adequada àquilo que a missão do grupo define", realçou o responsável.

Para Jacinto Oliveira, os enfermeiros são os profissionais que "melhor conhecem a dinâmica dos hospitais" e fazem parte de "todos os órgãos de direção e chefia" destas unidades de saúde.

A ausência no grupo de trabalho é "tão mais surpreendente" quando a Ordem dos Enfermeiros tem apresentado várias propostas no sentido de rentabilizar os hospitais, frisou ainda o vice-presidente.

A Ordem dos Enfermeiros já transmitiu ao ministro da Saúde, Paulo Macedo, a sua indignação.

Um despacho do ministro publicado na quarta-feira revela a intenção de proceder à reorganização da rede hospitalar, através de "uma visão integrada e racional que permita maior equidade territorial".

A missão do grupo de trabalho é estudar medidas para a concretização de redução de custos, a proposta de alterações ao modelo de financiamento para os hospitais, ou a elaboração de um plano de ação para a política hospitalar 2012 -2014, com o objetivo de "aumentar o acesso e melhorar a eficiência e a sustentabilidade da rede hospitalar", refere o despacho.

O grupo integra 10 elementos, entre os quais três médicos, igual número de economistas, dois farmacêuticos e dois juristas.

Fonte Destak

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