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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Hospital Mário Covas tem nova gestão

Para substituir Geraldo Reple Sobrinho, a entidade estará sob comando de Desiré Carlos Callegari, hoje diretor técnico e professor de Anestesiologia da Fundação do ABC

A partir de 2012, o maior hospital público do ABC, o estadual Mário Covas, terá nova gestão. Para substituir Geraldo Reple Sobrinho, a entidade estará sob comando de Desiré Carlos Callegari, hoje diretor técnico e professor de Anestesiologia da Fundação do ABC, gestora do hospital.

Segundo o superintendente Geraldo Reple Sobrinho afirma que o sucesso verificado nos altos índices de aprovação dos usuários, se deve ao modelo de atendimento do Hospital Mário Covas.

Segundo Geraldo Reple, se o Mário Covas fosse “porta aberta” à população, não daria conta da demanda, pois seriam necessários outros três no mesmo padrão.

Em 2001, o hospital foi inaugurado fruto de um investimento de R$ 60 milhões para atender pacientes dos sete municípios. Atualmente, o orçamento para manter o espaço é o dobro. Heliponto e farmácia são prioridades Para os próximos meses, as prioridades do Hospital Mário Covas são a construção do heliponto, que vai contemplar, por exemplo, os constantes pousos do helicóptero Águia da PM e a ampliação da Farmácia Popular. Ainda de acordo com o superintendente, a instalação de mais um hospital regional, a exemplo do Mário Covas e Serraria, não deve ser avaliada antes da inauguração dos demais equipamentos previstos para a região, como a AME de Mauá, o pleno funcionamento da AME Santo André, e a otimização do atendimento do Nardini, também em Mauá.

Atendimento

Por mês, são 15 mil consultas e mais de 10 mil atendimentos em reabilitação e outros procedimentos. Na área de exames, só a patologia clínica realiza média de 800 mil exames durante o ano. Em imagens, são 1,3 mil tomografias e cerca de 4 mil de exames de radiologia, a cada mês. (LA) Responsabilidade do Estado e com 1,7 mil colaboradores, o hospital tem parceria com a Fundação do ABC e Faculdade de Medicina do ABC.

‘De Clínicas’ era seu primeiro nome O HEMC foi inicialmente projetado para ser o Hospital de Clínicas de Santo André, depois Hospital de Clínicas Regional, a exemplo do HC de São Paulo. Teve as obras lançadas em 1978, mas sofreu inúmeras interrupções ao longo dos anos, por falta de pagamento às empreiteiras, trocas de prefeitos e não repasse de recursos estaduais e federais. Em campanha à reeleição, o então governador Mário Covas prometeu retomar a construção, parada também no seu primeiro mandato. O ex-governador encontrou 15 hospitais inacabados pelo Estado e deu nova solução para seu funcionamento: entregar a gestão à iniciativa privada, na forma de OSSs (Organizações Sociais de Saúde).

A Fundação do ABC, mantenedora da Faculdade de Medicina do ABC e à época gestora de dois hospitais universitários (Anchieta e HMU, em São Bernardo), habilitou-se e venceu a licitação para administrar também o HEMC, cuja primeira etapa, após a morte de Mário Covas, em março de 2001, foi inaugurada em 20 de novembro daquele ano pelo então governador Geraldo Alckmin. O equipamento iniciou com serviços de hospital-dia, imagem e ambulatório, e atingiu o milésimo atendimento já no primeiro mês de atividades. A segunda etapa foi entregue em 2002.

Fonte SaudeWeb

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