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terça-feira, 22 de novembro de 2011

80% dos hospitais são a favor da troca de informações em saúde

Estudo denominado ”Health Information Exchange", da CapSite, mostra que a participação em HIE visa ir ao encontro dos critérios do governo e da quailificação para incentivos financeiros

Mais de 80% dos hospitais americanos ou participam ou planejam investir na troca de informações de saúde, segundo uma pesquisa denomina ”Health Information Exchange” – (HIE), ou “troca de informações em saúde”, realizada pela CapSite, uma empresa de consultoria e pesquisa tecnológica. Dos 340 hospitais participantes da pesquisa, 32% dizem que já estão envolvidos com o HIE e 47% dizem que pretendem participar.

Essas porcentagens estão de acordo com as descobertas do “HIMSS Leadership Survey 2011”, que foi lançada em fevereiro. Segundo a pesquisa, somente 31% dos hospitais questionados não planejavam participar de um HIE, ou seja, os outros (69%) estão envolvidos ou planem fazer parte de um HIE. 44% disseram já participar, um pouco mais do que os 37% do ano passado.

O problema com os resultados da pesquisa de Capsite é que o termo troca de informações de saúde, não é bem-definido, observou Greg DeBor, um consultor sênior da CSC. Segundo ele, quase tudo no relatório foi classificado como HIE, mesmo o receituário eletrônico. Apesar de o receituário eletrônico ser parte do HIE, não é usualmente categorizado como uma troca de informações de saúde propriamente dita, explica.

A confusão da participação dos hospitais em HIEs – acrescentou – foi enfatizada em algumas pesquisas que a CSC fez no ano passado para um estado que ele prefere não revelar. “Descobrimos que quase todos os RHIOs (regional health information exchanges – troca de informações de saúde regional) foram relatados como se todos os hospitais estivessem participando. Mas a definição deles de participação em alguns casos era que assinavam um memorando de entendimento”.

Apesar de tudo, há indicações no relatório da Capsite do crescimento do interesse dos hospitais em HIEs. Por exemplo, quase metade dos questionados disseram que a principal razão integrarem o HIE era para ir ao encontro do critério do governo para o Uso Significativo de um registro eletrônico de saúde para que se qualifiquem para os incentivos financeiros. Isso soa verdadeiro, já que a grande maioria dos hospitais candidatarem-se para os incentivos.

O fato do uso significativo é influenciado quando os entrevistados estavam envolvidos ou planejando HIEs privadas ou comunitárias. A pesquisa de Capsite não se aprofunda nesse aspecto, o estágio 1 do Uso Significativo exige apenas que os hospitais testem suas habilidades de trocas eletrônicas de dados clínicos com outros fornecedores de saúde. Isso pode ser feito dentro de uma empresa.

Já no estágio 2, os fornecedores de saúde têm que trocar dados com fornecedores que usem sistemas heterogêneos. Então, alguns desses hospitais podem ter suporte de HIEs comunitários para se preparar para as exigências do estágio 2, afirmou DeBor.

Os resultados de “HIMSS Leadership Survey 2011, apoiam o argumento contrário. Apesar do número de vidas, os HIEs das empresas triplicaram para 161 neste ano, enquanto os HIEs públicos cresceram mais lentamente, de 37 em 2010 para 67 neste ano.

De fato, há evidências que a preferência dos sistemas de saúde em manter suas informações na família minaram alguns HIEs comunitários. CareSpark, uma RHIO com base em Kingsport, Tennessee, faliu recentemente porque os hospitais descobriram que podiam formar suas trocas de informações com menores custos do que com o suporte da CareSpark.

Como os hospitais se preparam para o Uso Significativo, o interesse em HIEs ficou de lado nas necessidades de mudanças operacionais em muitas instalações. Mas nos últimos meses – afirmou DeBor – houve um aumento no interesse por causa dos novos desafios das Accountable Care Organizations e pagamentos. Isso não é visto na pesquisa da Capsite, que mostra que somente 2% dos questionados eram principalmente atraídos para o HIEs por causa do valor em ACOs.

Os fornecedores preferidos dos entrevistados na pesquisa incluíram Medicity, Cerner, Epic, RelayHealth e eClinicalWorks . Dessas empresas, somente a Medicity (propriedade da Aetna) não é uma fornecedora de EHR ou está relacionada corporativamente a um fornecedor de EHR. A eClinicalWorks vende apenas cuidados ambulatoriais de EHRs, apesar de alegar que também pode se conectar a sistemas hospitalares. DeBor disse ter ficado surpreso pela Axolotl – um importante fornecedor de HIE de propriedade da OptumHealth – não estar na lista

Fonte SaudeWeb

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