Os tablets, smartphone e EHRs móveis ganham espaço, mas a computação em nuvem e a videoconferência permanecem de lado, diz estudo da CompTIA
Apesar da taxa de adoção de tablets estar em alta, as equipes de TI continuam a enfrentar desafios na integração desses dispositivos dentro das empresas de saúde. Os maiores desafios estão na segurança, integração no fluxo de trabalho e otimização dos aplicativos legacy para serem executados nos dispositivos.
A pesquisa mostrou que 38% dos prestadores de saúde que usam dispositivos móveis executam apps relacionados à área médica diariamente. No próximo ano esse número, segundo projeções, chegará a 50%.
“A pesquisa sugere que a maioria dos atuais dispositivos móveis (tablets e smarthpones) trabalha as tarefas básicas, como cuidar da agenda, consultas, interação com enfermeiras, etc. Os prestadores de saúde estão apenas começando a utilizar os tablets e smartphones para acessar os registros de seus pacientes, muitos ainda tentam entender os problemas de segurança e privacidade”, afirmou o vice-presidente e pesquisador da CompTIA, Tim Herbert.
“Algumas instituições, principtografadoalmente as pequenas clínicas, não estão conscientes das várias vulnerabilidades de segurança associadas aos dispositivos móveis tais como dados não crips, malware móvel, transmissão de dados por meio de um hotspot aberto de wifi e a necessidade de anulação de dados por meio de comando remoto”.
Quando questionados sobre os registros eletrônicos de saúde (EHRs), quase um terço das instituições que responderam ao questionário usam atualmente seus smartphones ou tablets para acessá-los. A projeção é de um aumento de 20% desse número no próximo ano.
Por outro lado, a pesquisa descobriu que a computação em nuvem e a telemedicina ficam para trás de outras tecnologias. Somente 5% disseram usar a tecnologia da computação em nuvem, mas o estudo alerta que esses números são incorretos, já que muitos provedores de saúde provavelmente usam aplicativos com base na nuvem, como software de serviço, mas não sabem que se trata de computação em nuvem.
“No geral, a indústria de saúde é lenta na adoção da computação em nuvem. Isso é ainda mais evidente entre as pequenas clínicas médicas, que compreendem a grande maioria de consultórios médicos nos Estados Unidos”.
“Como outras empresas, os hospitais têm investimentos substanciais em infraestrutura e propriedade de sistemas. Mover ou integrar esses sistemas no ambiente da nuvem pode ser um desafio significativo. Alguns hospitais podem contemplar vários médicos, especialistas, laboratórios, farmácias, etc. Consequentemente, pode haver exigências de interoperabilidade e interconectividade para qualquer um ir para a nuvem – não que seja impossível de realizar, mas é outro fator que pode desacelerar essa transição”.
Quanto à telemedicina, a pesquisa revelou que 14% dos profissionais de saúde seguem ativamente as notícias e tendências em telemedicina, enquanto 37% expressam pouco interesse no assunto. Segundo a pesquisa, os fornecedores acreditam que a telemedicina oferece vários benefícios na área de educação médica (citada por 61%), serviços de referência para especialistas (44%) e consultas com pacientes (37%).
Apesar disso, somente um em cada 10 dos pesquisados disseram que tencionam usar a videoconferência para interação com pacientes dentro dos próximos 12 meses.
Fonte SaudeWeb
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