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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Maior renda média deve fortalecer setor de saúde

Fatores como a consolidação de fusões e aquisições em 2011 e o crescimento da participação de Pequenas e Médias Empresas (PME) em planos corporativos são alguns motivos apontados por players de saúde que estimularão o desenvolvimento do setor em 2012

Circunstâncias como o aumento da renda média do brasileiro, a consolidação de fusões e aquisições em 2011 e o crescimento da participação de Pequenas e Médias Empresas (PME) em planos corporativos são alguns motivos apontados por players de saúde que estimularão o desenvolvimento do setor em 2012. A área, que conta com uma demanda alta e constante, pode atrair mais investidores neste ano. As informações são do Infomoney.

De acordo com o analista da Bradesco Corretora, Rafael Frade, o consistente aumento do salário real no Brasil tem um impacto direto nos planos privados de saúde pública. Ele também aponta que o melhor desempenho do mercado de trabalho formal deverá sustentar a expansão do setor, beneficiando tanto as empresas que oferecem planos de saúde, como a Amil e Odontoprev, quanto às prestadoras de serviços como a Dasa e o Grupo Fleury.

Outro motivo para o crescimento do setor de saúde apontado por Frade diz respeito ao envelhecimento da população. Segundo ele, o Brasil tem uma média de idade de 28 anos, contra uma média de 36 anos em países desenvolvidos. Esse envelhecimento deverá colaborar para o setor de saúde, graças à maior necessidade por serviços médicos, informa. Esta circunstância, em longo prazo, também influenciará no crescimento do mercado de medicamentos. Estima-se que nos próximos 20 anos o setor farmacêutico cresça 2% ao ano e que em 2030, a população com mais de 60 anos salte de 10% para 19%.

A consolidação de fusões e aquisições iniciadas em 2011 deverá ter reflexos neste ano. Na lista de negociações relevantes nos últimos meses estão companhias como o Fleury, Cremer, Dasa e a Odontoprev. A operadora do setor odontológico é apontada pela equipe de análise do HSBC, Luciano Campos e Caio Moscardini, como principal aposta do setor em 2012. “O setor de seguro odontológico privado é consideravelmente mais subpenetrado e, portanto cresce de forma muito mais rápida”, afirmam.

Fonte SaudeWeb

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