Para suportar uso de qualquer tipo de tecnologia e evitar gargalos como a sobrecarga de seus servidores, o planejamento de TI começou junto com as primeiras linhas da planta
Pensar na infraestrutura de TI em um hospital é fundamental para o bom desempenho de dispositivos e sistemas aplicados na prática assistencial e administrativa da instituição. Para isso, engenheiros e profissionais de TI devem planejar cada detalhe da infraestrutura necessária para abrigar, tanto equipamentos de diagnóstico por imagem digitais, quanto estações de trabalho, rede e o espaço para alojar os servidores do hospital.
Para que a infraestrutura de TI do Hospital Marcelino Champagnat, inaugurado em novembro de 2011, em Curitiba (PR), fosse planejada para contemplar todo o serviço de rede de dados, equipamentos de diagnóstico por imagem, acesso, estações de trabalho, prontuário eletrônico e outros elementos, foi formada uma comissão com engenheiros e profissionais de TI. “Nesta comissão, os engenheiros foram responsáveis pelo projeto de cabeamento de rede da instituição, na parte de dados e elétrica, enquanto a equipe de TI implementou às tecnologias após o término das obras”, afirma o diretor de TI do Hospital Marcelino Champagnat, Marcos Shmeil.
De acordo com o executivo, a infraestrutura do hospital está dividia em três partes: capacidade de comunicação, armazenagem e processamento. “Do ponto de vista de comunicação, contamos com uma rede de fibra ótica com 10 Gb de capacidade, que conecta o hospital ao CPD, localizado fora do Marcelino Champgnat”.
Em relação ao armazenamento de dados, a instituição conta com um storage, que é espelhado em outro local e realiza back-ups periódicos (diário, semanal, mensal e anual) para evitar qualquer comprometimento de segurança. “Na área de processamento de dados, contamos com cinco servidores em cluster, que são agrupados e fazem uma distribuição de carga conforme seu uso, e não estão localizados fisicamente no hospital”, completa Shmeil.
No entanto, nem tudo é um mar de rosas. O executivo explica que, por se tratar de uma nova instituição de saúde, a TI do hospital ainda passa por ajustes técnicos na personalização e parametrização dos dispositivos para que seja possível usufruir de toda a infraestrutura planejada para o hospital. “Planejamos a expansão de nossos servidores para mais duas unidades, assim aumentaremos a capacidade global de processamento”.
O projeto de infraestrutura de TI do hospital curitibano foi idealizado para suportar qualquer tipo de tecnologia, de acordo com Shmeil. Atualmente, é na instituição que está baseada toda a rede de RIS/PACS, responsável pela transmissão e armazenagem de imagens diagnósticas digitais, um backbone em fibra ótica para transmissão de dados, uma rede wireless para uso administrativo e de pacientes e cerca de 200 estações de trabalho.
Fonte SaudeWeb
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