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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Justiça mantém barco que atende ribeirinhos do Pará

Uma disputa envolvendo três municípios do oeste do Pará e uma ONG holandesa pode deixar cerca de 15 mil ribeirinhos sem atendimento de saúde.

A primeira unidade de saúde da família fluvial do Brasil pode ter de encerrar suas atividades porque a ONG holandesa TDH -proprietária da embarcação- quer levar o barco Abaré, onde funciona o posto, para outro município ainda não anunciado.

Anteontem, a Justiça concedeu uma liminar a pedido da Prefeitura de Santarém que determinou a permanência da embarcação por mais seis meses no local. A TDH pretende recorrer.

O Abaré atende os municípios de Santarém, Belterra e Aveiro, nos trechos banhados pelo rio Tapajós.

O modelo, criado em 2006 em parceria entre a ONG brasileira Projeto Saúde e Alegria e a TDH, foi institucionalizado pelo Ministério da Saúde em 2010. A previsão do ministério é que, até 2014, haja 64 embarcações de saúde fluvial. Hoje, há só duas em funcionamento, ambas no Pará.

Segundo o advogado da TDH no Brasil, Rodrigo Pellegrino, o termo de compromisso entre as duas ONGs se encerrou no fim de 2011.

Caetano Scannavino Filho, coordenador do Projeto Saúde e Alegria, diz que não esperava que isso resultasse na remoção do barco.

Pellegrino diz que "não havia motivo para surpresas" porque a decisão foi comunicada "há muito tempo" e que a decisão baseou-se em questões estratégicas relativas à atuação da TDH no Brasil.

Fonte Folhaonline

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