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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Laboratório testa novo medicamento para o tratamento do câncer colorretal metastático

Remédio será submetido à aprovação de agências reguladoras ainda este ano, dizem pesquisadores


A medicação regorafenibe, para o tratamento do câncer colorretal metastático, está em fase de estudos avançados em humanos e deve ser submetida à aprovação das agências reguladoras ainda este ano.

Na última década, as medicações para o tratamento do câncer colorretal metastático evoluíram significativamente, mas alguns pacientes não respondem adequadamente a essas drogas, podendo apresentar intolerância ou resistência a curto prazo. Assim, as pesquisas buscam alternativas de tratamento para esses casos.

O novo medicamento testado pela Bayer nos Estados Unidos, sob coordenação do pesquisador Axel Grothey, gerou um aumento de 29% na sobrevida média dos pacientes. Além disso, 44% dos pacientes tratados com o regorafenibe apresentaram períodos prolongados em que o câncer não creceu contra 15,3% dos tratados com placebo.

Participaram 760 pacientes diagnosticados com câncer colorretal metastático e que já haviam utilizados todos os tratamentos atualmente disponíveis e aprovados para esse tipo de câncer. A amostra foi randomizada de forma que 505 pacientes receberam o regorafenibe e 255 foram tratados com placebo em associação a medicações para dor.

De acordo com o oncologista Gabriel Prolla, do Instituto do Câncer Mãe de Deus, a aprovação dessa droga será importante para o tratamento.

— É mais uma opção para pacientes com câncer colorretal, especialmente para aqueles em que os tratamentos disponíveis falharam e não possuem uma opção de tratamento definido — comenta.

Segundo os pesquisadores, o regorafenibe deverá ser aprovado em breve pelo Food and Drug Administration (FDA) — equivalente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil.

O câncer colorretal caracteriza-se pela presença de tumores nos segmentos do intestino grosso e reto. Acomete tanto homens quanto mulheres, especialmente acima de 50 anos.

Fonte Zero Hora

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