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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Portugal: Pelo menos 5% das crianças sofrem com enxaqueca

Prostração e irritabilidade podem ser sinais de uma dor de cabela infantil. Sim, porque a cabeça não dói apenas aos mais velhos. É que, diz quem sabe, esta dor, que é a mais frequente nas crianças, não escolhe mesmo idades.
«Mãe, dói-me a cabeça.» A frase é comum , ou não fosse a cefaleia, vulgarmente conhecida como dor de cabeça, a dor mais frequente nas crianças. E nem as mais pequeninas escapam, garante ao Destak José Carlos Ferreira, neurologista pediatra do Hospital Cuf Descobertas. «A partir de qualquer idade pode surgir dor de cabeça, mesmo as mais frequentes nos mais velhos, como a enxaqueca.»

Dados concretos não os há, mas as estimativas apontam para que cerca de 20% da população pediátrica sofra com dores de cabeças crónicas. Com enxaqueca, segundo o médico, «são certamente pelo menos 5%». Um problema que não poupa os mais pequeninos, ainda incapazes de verbalizar a dor sentida. Nestes casos, cabe aos pais estar atentos. «A prostração, irritabilidade, o preferir estar quieto, sem brincar, pode indicar uma dor de cabeça», refere o especialista.

Prevenção é possível
Mas afinal, de onde vêm estas malditas dores de cabeça? Para «além das que são próprias da febre, gripe ou infecções respiratórias banais, claramente a causa mais frequente é a enxaqueca», esclarece José Carlos Ferreira.

E, acrescenta, da causa depende o tratamento que, tal como as dores de cabeça, não é igual para todos. Ainda assim, «no caso da mais comum enxaqueca, deve tomar-se um simples analgésico logo no início das crises». Porque o sono é um bom companheiro, «dormir uma boa noite a seguir é habitualmente uma boa ajuda. Em casos mais difíceis pode ser necessária uma medicação mais específica».

O alívio é possível, mas antes dele surge a prevenção, já que é também real, segundo o especialista, a possibilidade de ajudar a afastar esta dor. Basta, para isso, «ter uma vida saudável e descontraída» – que devia ser, de resto, apanágio de todas as crianças –, «fazer exercício físico regular de uma forma que seja, ao mesmo tempo, lúdica. E procurar, dentro do possível, ter hábitos e horários regulares no que diz respeito ao sono e às refeições».

Fonte Destak

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