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quarta-feira, 7 de março de 2012

Após anos como prisioneira da dor , Luciana ensina a enfrentá-la

Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Luciana Moliterno enfrentou as dores crônica
s e ensina como combater a doença
Empresária demorou a reconhecer dor crônica como doença. Hoje orienta sobre como o problema deve ser encarado

Luciana Moliterno, 39 anos, sofre de dores crônicas de cabeça há 3,5 anos. Durante 24 meses, conta, ela foi prisioneira da enxaqueca.

“Não conseguia sair de casa, ficar sentada, tudo era estímulo para a dor.”

Ela, que há 14 anos venceu um câncer de ovário, afirma que teve muito mais dificuldade para superar as contínuas e cortantes pontadas de dor que sentia nas têmporas, do que para enfrentar o câncer. A dor modificou a forma de viver da empresária.

“Parei de trabalhar no meu restaurante, parei de dançar, não conseguia andar até a esquina”, lembra ela, que ainda hoje sofre com algumas crises.

Ainda assim, a empresária só procurou ajuda especializada para as dores crônicas há apenas um ano. O tratamento que a fez recuperar parte do cotidiano é multidisciplinar: envolve neurologia, fisioterapia, terapia cognitiva e tratamentos alternativos.

“Mas a virada foi com um primeiro passo. A dor parece que provocou um apagão no meu cérebro. Tive que reaprender a viver”, conta.

A seguir, ela ensina cinco passos para enfrentar as dores crônicas:
1) Não negligencie a dor. Ela pode não passar sozinha e ainda ser agravada pela automedicação. Se tiver duração maior do que duas semanas, procure um profissional especializado em dor.

2) Saiba que o tratamento, no início, pode ser dolorido. Lembre-se de que a fisioterapia, as massagens e os exercícios vão trazer benefícios em longo prazo. Siga fazendo, mesmo que o começo seja dolorido.

3) Reprograme a rotina. A dor nunca é individual e, sim, um sintoma que afeta toda a família. Por isso, horários de expediente, tarefas domésticas, cuidados com os filhos ou parentes precisam ser divididos e readequados.

4) Elabore um primeiro passo e trace metas. Se a dor impede de fazer diversas coisas de que gosta, escolha uma delas e comece devagar. “Eu adorava caminhar. Junto com a fisioterapeuta, comecei andando até a esquina de casa. Depois de uma semana, dei uma volta no quarteirão, depois duas e assim foi cumprindo as etapas”, ensina Luciana.

5) Faça escolhas. Algumas atividades serão doloridas para cumprir, ainda mais se forem feitas no mesmo dia. “Se você vai sair para dançar, deixe a faxina do armário para outro dia. Caso tenha uma reunião de trabalho importante, avalie se vale a pena sair para jantar. Depois da dor, escolher é um verbo extremamente importante”, orienta a empresária.

Fonte Delas

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