UFMG inaugura Centro de Tecnologia e Pesquisa em Magneto-Ressonância, com um dos aparelhos mais potentes da América Latina, voltado para investigações não invasivas em diversas áreas do conhecimento
Imagens de ressonância magnética feitas durante estudo sobre o cérebro na Universidade de Milão, na Itália: a técnica permite a análise detalhada do organismo de forma não invasiva |
Belo Horizonte — Imagine quanta coisa interessante pode ser pesquisada a partir da visualização das áreas do cérebro que são acionadas nas mais diversas situações — quando uma pessoa beija, recebe um beliscão no braço ou precisa mentir sobre sua idade, por exemplo. Pois a capacidade dos pesquisadores brasileiros de conduzir esse tipo de estudo foi aumentada com a inauguração, na sexta-feira passada, do Centro de Tecnologia e Pesquisa em Magneto-Ressonância (CTPMAG), na Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o primeiro do país a ter um escâner de magnetorressonância de 4,7 teslas, medida usada para calcular a intensidade de um campo magnético.
Além de estudos sobre o cérebro, o equipamento tem uma enorme variedade de outras funções, como mapear lesões nos músculos, estudar minuciosamente o fígado, quantificar a porosidade e o decaimento em estruturas de concreto e analisar a aderência do petróleo em rochas, enfim, um vasto mundo de possibilidades. A máquina é um dos mais potentes equipamentos do tipo em funcionamento na América Latina.
Fonte Correio Braziliense
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