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terça-feira, 6 de março de 2012

Hospital de Base realiza milésimo transplante de rim

A expectativa do secretário de Saúde, Rafael Barbosa, é de que a capital esteja, até o fim de 2012, entre as quatro melhores unidades do país em captação e doação de órgãos

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou, em 22 de fevereiro, o milésimo transplante de rim por doadores vivos e falecidos. Com mais essa cirurgia de alta complexidade, Brasília trabalha para se consolidar como referência nacional em transplantes. A expectativa do secretário de Saúde, Rafael Barbosa, é de que a capital esteja, até o fim de 2012, entre as quatro melhores unidades do país em captação e doação de órgãos.

Para a coordenadora de Transplantes do HBDF, Cristina Lobo, a chegada ao milésimo transplante de rim pode ser um indicativo da realização de outros em 2012. De acordo com ela, há alguns anos, o hospital fazia aproximadamente 80 transplantes por ano, mas com a falta de investimentos e de uma vontade política do governos anteriores, esse número caiu para uma médica de 40 a 50 operações anuais. Já na atual gestão, ela diz que há um compromisso com os transplantes no sistema de saúde.

Doações no DF
Por ano são registradas aproximadamente 20 doações de órgãos no DF. A média mensal de captação de rins de doadores falecidos é de três, de acordo com a Central de Captação de Órgãos do DF. Com isso, são realizados cerca de seis transplantes a cada mês.

A coordenadora da Central de Captação de Órgãos, Daniela Salomão, explica que o número de doações tem crescido desde 2004. De acordo com ela, somente em 2011 a instituição teve 29 doadores, e este ano, as expectativas são de superação em relação ao ano passado

A estimativa se baseia no desempenho satisfatório de doações no primeiro bimestre do ano, com o registro de nove doadores. De janeiro para cá foram executados 84 transplantes, sendo 57 de córnea, 15 de rins, cinco de fígado e sete de coração. A fila de espera para transplantes de coração foi zerada.

O aumento do número de doações e transplantes no Distrito Federal é consequência de uma série de investimentos da atual gestão em infraestrutura, logística, capacitação e divulgação.

A coordenadora diz ainda que o transplante é um procedimento altamente complexo, não apenas pela operação em si, mas por todo o processo. E ressalta que a questão está sendo mais divulgada, o que estimula a população a doar e se informar.

Outra conquista na área de transplantes foi alcançada ainda em novembro do ano passado, com o credenciamento do DF para a realização de transplantes de fígado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O esforço agora é por consolidar o procedimento na capital do país.

Fonte SaudeWeb

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