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terça-feira, 6 de março de 2012

Diadema terá hospital só de partos naturais

Para a realização do empreeendimento, o prefeito de Diadema, Mário Reali, assinou contratos com a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 4 milhões, sendo que R$ 350 mil serão destinados à implementação do espaço

A Prefeitura de Diadema irá construir o primeiro centro de parto normal do Grande ABC. Neste domingo, (04), o prefeito Mário Reali (PT) assinou contratos com a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 4 milhões, sendo que R$ 350 mil serão destinados à implementação do espaço. A unidade ficará dentro do Hospital Municipal, localizado na Avenida Piraporinha, 1.682. A previsão da administração municipal é de que entre em operação no ano que vem. As informações são do jornal Diário do Grande ABC.

Além do centro de parto normal, os contratos com a Caixa destinam R$ 200 mil para a reforma da maternidade do Hospital Municipal, R$ 1,74 milhão para melhorias em equipamentos esportivos e R$ 1,8 milhão para recapeamento.

Segundo o prefeito de Diadema, Mário Reali, a ideia é intensificar o trabalho de parto normal. Com a construção da UPA Piraporinha a prefeitura irá liberar o pronto-socorro, possibilitando a readequação e ampliação dos leitos de maternidade para acolher mais pacientes para esse tipo de procedimento.

O centro de parto normal de Diadema irá atender mulheres com gestações não consideradas de risco. O equipamento terá cinco quartos PPP (Pré-parto, Parto e Pós-parto) e capacidade para atender cerca de 90 gestantes por mês.

Reali também confirmou que, para aumentar o número de partos normais, será lançado no dia 26 o programa federal Rede Cegonha. A ação faz atendimento adequado, seguro e humanizado desde a confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e o parto, até os dois primeiros anos de vida do bebê. Em março, o Ministério da Saúde destinou R$ 9,3 bilhões do orçamento para investimentos no programa em todo o País até 2014.

No Grande ABC, o número de partos normais é superior às cesáreas desde 2010, quando chegou a 58%, índice que se manteve no ano passado. Ainda assim, está longe do recomendado pela Organização Mundial da Saúde, para quem as cesáreas devem corresponder a apenas 15% dos partos.

Cidades incentivam o procedimento
Nas outras cidades da região, centro especializado em parto normal não existe. Porém, as prefeituras afirmam que fazem trabalho de incentivo. No HMU (Hospital Municipal Universitário), em São Bernardo, e na maternidade municipal Márcia Braido, em São Caetano, Hospital da Mulher, em Santo André, Centro de Referência em Saúde da Mulher e maternidade do Hospital Nardini, em Mauá, as equipes médicas priorizam a realização de parto normal. A cesárea só é feita em casos de gravidez de risco ou quando não há possibilidade de parto normal.

Fonte SaudeWeb

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