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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Atendimentos a vítimas de acidentes com motos sobem 14% no HC

Ainda segundo dados do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT), do Hospital das Clínicas, nº de atendimentos a acidentados automobilísticos diminuiu 35% no mesmo período

Levantamento feito pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, unidade da rede pública estadual e maior complexo hospitalar da América Latina, revela que, nos últimos cinco anos, o número de acidentados de moto atendidos no pronto-socorro do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) aumentou 14%.

Já o total de atendimentos a acidentados automobilísticos, ainda segundo o levantamento do IOT-HCFMUSP, diminuiu 35% no mesmo período. "Os motociclistas representam 44% dos pacientes vítimas de acidente de trânsito que dão entrada no PS da ortopedia", diz o diretor clínico do Instituto de Ortopedia, Jorge dos Santos Silva.

Alarmados com o aumento do número de mortes e de lesões cada vez mais complexas, em especial de acidentes de moto, profissionais do IOT lançaram o Programa HC em Movimento .

Coordenado pelos médicos Júlia Greve e Marcelo Rosa de Rezende, o movimento tem como primeira ação a criação do blog HC em Movimento (http://www.hcemmovimento.blogspot.com/), que dá voz às vítimas, familiares e a todas as pessoas que acreditam poder contribuir para reduzir acidentes, mortes, dor, incapacidades de mobilização e mudança de comportamento.

Segundo a fisiatra Júlia Greve, a troca de informações dentro desta "comunidade" pode ajudar na diminuição do sofrimento de vítimas e familiares e colaborar com a redução de acidentes.

Mobilizados no sentido de levantar a bandeira deste quadro devastador relacionado aos acidentes de motocicleta, os médicos acreditam ser possível diminuir o número de acidentes com a participação de todos.

"Mudar significa tirar o pé do acelerador, diminuir a velocidade, usar o veículo com responsabilidade e sabedoria, valorizar o transporte coletivo e preservar o espaço urbano para as pessoas. As cidades são feitas para pessoas e não para veículos", orienta Júlia Greve.

Fonte Estadão

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