O projeto é uma parceria entre o hospital brasileiro, o instituto americano Ludwig Institute for Cancer Research e o hospital nova-iorquino Memorial Sloan-Kettering Cancer Center (MSKCC)
O Hospital Sírio Libanês inaugurou, nesta sexta-feira, (13) um novo Centro de Oncologia Molecular, voltado para a pesquisa do câncer. O projeto é uma parceria entre o hospital brasileiro, o instituto americano Ludwig Institute for Cancer Research e o hospital nova-iorquino Memorial Sloan-Kettering Cancer Center (MSKCC). O acordo prevê investimentos de R$ 30 milhões em cinco anos entre o Ludwig Institute e Sírio-Libanês.
De acordo com a instituição, o novo centro integrará o Instituto de Estudo e Pesquisa (Iep) do Sírio Libanês e a previsão é que as pesquisas desenvolvidas se reflitam nos tratamentos contra a doença em até cinco anos.
Tanto o Sírio Libanês como o Ludwig Institute for Cancer Research será responsável pela metade do montante investido. A colaboração com o MSKCC se dará pela troca de informações com os profissionais do Sírio-Libanês. Segundo o diretor do Iep, Luiz Fernando Reis, o principal ganho para a instituição é o conhecimento que será gerado através das pesquisas desenvolvidas.
A parceria marca a transferência da sede do Ludwig Institute no Brasil, localizada no Hospital Alemão Oswaldo Cruz até o fim do ano passado, para o Sírio-Libanês. Para a coordenadora do Centro de Oncologia Molecular, Anamaria Camargo, a nova sede vai permitir a redução do custo operacional do Ludwig Institute.
Com o Ludwig Institute, vieram para a unidade de pesquisa do Sírio duas máquinas de sequenciamento genético do instituto, já instaladas na nova sede. Os aparelhos permitem decifrar o DNA de um ser humano em um dia e meio. Antes, para obter os dados, era preciso enviar as amostras para outros laboratórios, num processo que demorava cerca de 30 dias. A pesquisadora considera que, mais importante do que o acesso aos equipamentos, será a ajuda que a parceria com o Ludwig Institute dará para a compreensão dos resultados dos exames genéticos de tumores.
Fonte SaudeWeb
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