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terça-feira, 15 de maio de 2012

Ministério da Saúde habilita 350 novos leitos de UTI neonatal

Com um investimento de R$401 milhões, a meta é expandir a rede de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), que atualmente conta com 3.914 leitos neonatais

Serão disponibilizados mais de R$ 401 milhões para custeio de 350 novos leitos de UTI neonatal. Ação faz parte de estratégia de incentivo diferenciado para pagamento de diárias de leitos de UTIN tipo II e III.

De acordo com o Ministério da Saúde, a meta é expandir a rede de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), que atualmente conta com 3.914 leitos neonatais.

Até 2014, o ministério vai criar mais de 825 novos leitos, juntamente com estados e municípios.

O valor da diária para as novas unidades neonatais – que estão dentro da Rede Cegonha – terão valores diferenciados para os leitos de UTIN Tipo II e III, sendo R$ 800,00 e R$ 900,00, respectivamente.

Para garantir essa melhoria, o Ministério da Saúde investirá mais de R$ 401 milhões para custeio das unidades neonatais do país.

Além de ampliar o financiamento, o ministério também estabeleceu critérios de classificação e habilitação de leitos neonatais do Sistema Único de Saúde (SUS) e define ainda cuidados progressivos para o recém-nascido de acordo com o quadro clínico e a sua gravidade. As diretrizes adéquam os novos serviços que serão habilitados.

Com a Portaria 930, publicada na última sexta-feira (11), a rede contará com três tipos de unidades neonatais: Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo) e a Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa).

A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) será responsável pelo atendimento do recém-nascido grave ou com risco de morte.

Já a unidade Canguru permitirá acolher a mãe e o filho, permitindo o contato pele a pele entre os dois (através do método canguru), com objetivo de aproximar, reforçar os laços de carinho, decuidado, repouso e de permanência no mesmo ambiente até a alta hospitalar.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a Rede Cegonha busca dar um tratamento humanizado às mães e aos bebês.

Padilha diz que o Ministério da Saúde está buscando o fortalecimentos da atenção prestada ao recém-nascido, com o intuito de contribuir de uma forma significativa para a redução dos índices de mortalidade infantil no País.

A habilitação de novos leitos dependerá da necessidade de cada região, mas o Norte, Nordeste e Amazônia Legal terão prioridades na ampliação dos serviços. Para o ministro Padilha é importante priorizar as regiões em que as pessoas têm menos acesso aos serviços do SUS.

Investimento
O Ministério da Saúde destinará, em 2012, R$ 401 milhões para custeio dessas unidades. Deste total, serão aplicados R$ 123,6 milhões para novos leitos.

Já para o leitos qualificados serão destinados R$ 82,4 milhões. O investimento inicial para unidade Convencional será de R$ 186 milhões e para a Canguru será de R$ 9 milhões.

Os recursos serão repassados mediante a necessidade de cada estado e da pacto entre os gestores na Rede Cegonha.

Além desses recursos, o Ministério da Saúde investirá ainda R$ 22,7 milhões na aquisição de equipamentos e R$ 1,1 milhão na reforma de novos leitos.

Fonte SaudeWeb

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