Uma comissão de avaliação concluiu que pacientes internados em um mesmo leito no Hospital de Santa Maria, no Distrito Federal, entre junho do ano passado e janeiro deste ano, não morreram por conta de uma troca de tubos no leito.
Quando os casos vieram à tona, em abril deste ano, documentos e relatos de funcionários davam conta de que as mortes estavam relacionadas à troca do tubo de oxigênio do leito por um de ar comprimido.
A comissão, formada por médicos da Secretaria de Saúde do DF e de órgãos externos, analisou os prontuários dos 13 pacientes que passaram pelo local durante o período.
"Três pacientes obtiveram boa evolução no estado clínico e receberam alta. Outros oito pacientes tiveram seu estado agravado e evoluíram para óbito, devido a causas variadas, que não tem relação com a alteração no tubo de oxigênio", informou a secretaria em nota.
Os laudos de outros dois pacientes que morreram exigiram uma avaliação mais detalhada, segundo a secretaria, mas a conclusão foi de que os óbitos também não tiveram relação com a alteração no tubo.
Em abril, o então diretor do hospital, Ivan Rodrigues, afirmou que os pacientes teriam morrido em consequência da troca das tubulações. Ele foi exonerado do cargo e é alvo de um processo administrativo.
Fonte Folhaonline
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