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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Mamografia 3D oferece avanços no diagnóstico precoce do câncer de mama

Técnica conhecida como tomossíntese, permite avanço de até 12% na detecção da doença

Nesta quarta-feira, 18 de julho, em Portoi Alegre, celebrou-se o Dia Estadual de Combate ao Câncer de Mama e nova técnica de diagnóstico precoce é um alento na busca da cura da doença. A vantagem do procedimento em 3D é que ele possibilita enxergar o câncer em um estágio inicial e em mamas densas e heterogêneas, nas quais normalmente o profissionais teriam dificuldades de visualizar através de um exame de mamografia convencional.

Conforme a médica Rádia Pereira dos Santos, as novos ângulos irão facilitar a detecção precoce do câncer de mama, representando um ganho importante para o cuidado da saúde feminina.

No Brasil, o exame é realizado há um ano em alguns centros de diagnóstico. O procedimento foi autorizado em 2011 pelo Food and Drug Administration (FDA), órgão governamental norteamericano que regula remédios, procedimentos, equipamentos e alimentos naquele país.

Segundo o especialista em física do radiodiagnóstico Marcus Vinicius Bortolotto o exame leva poucos segundos a mais do que a mamografia 2D e assim como neste procedimento, a mama é comprimida entre duas partes do aparelho. No entanto, ao invés de serem geradas duas imagens, são geradas 15 — num arco de 15 graus.

Esse processo, além de demonstrar com alta fidelidade lesões de alto e baixo contraste, lesões que antes permaneciam obscuras nas incidências convencionais, as partes crânio-caudal e médio-lateral, em função da sobreposição dos tecidos, agora são detectadas em outros ângulos, aumentando a possibilidade de detecção precoce do câncer de mama.

Câncer de mama
O câncer de mama metastático do tipo HER2-positivo acomete de 15% a 20% das pacientes em todo o mundo. Somente em 2010, foram identificados mais de 10 mil casos de câncer deste tipo no Brasil.

Em 2012, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca) esperam-se, para o Brasil, 52.680 casos novos de câncer da mama, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Sem considerar os tumores da pele não melanoma, esse tipo de câncer também é o mais frequente nas mulheres do Sul (65 para cada 100 mil pessoas).

Apesar de ser considerado um câncer de relativamente bom prognóstico se diagnosticado e tratado oportunamente, as taxas de mortalidade por câncer da mama continuam elevadas no Brasil, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. A sobrevida média após cinco anos na população de países desenvolvidos tem apresentado um discreto aumento, cerca de 85%. Nos países em desenvolvimento, a sobrevida fica em torno de 60%.

Fonte Zero Hora

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