Existem diversas pesquisas apontando que a restrição calórica acentuada, além de auxiliar no controle do peso e diminuição da obesidade, tem relação com uma vida mais longa pois melhora a saúde do organismo como um todo. O nível ideal desses cortes no consumo alimentar – e consequente nas calorias – ainda é não concenso, mas o que se sabe é que além de comer menos é preciso fazer atividades físicas. Apenas emagrecer parece não levar a uma melhor saúde.
E um estudo feito com modelos animais, conduzido pelo Instituto Buck de Pesquisas sobre o Envelhecimento (IBA, na sigla em inglês), nos EUA, traz novas pistas desse processo composto por refeições diminutas e mais exercícios na proteção da saúde do organismo.
Para os pesquisadores, liderados por Pankaj Kapahi, o nível de ingestão alimentar deve ser o suficiente para evitar que o corpo fique fatigado e impeça o indivíduo de realizar exercícios físicos.
No estudo feito pelo IBA – e publicado no periódico Cell Metabolism – os modelos animais em dietas de restrição calórica desequilibradas tinham maiores perdas nos tecidos musculares e, consequentemente, menores índices de atividade física.
“Nosso estudo é um dos primeiros a demonstrar porque é preciso equilibrar uma boa alimentação – mesmo com menos calorias – e exercícios físico para ter uma melhora na saúde do organismo. A perda muscular impede que os animais (e isso inclui os primatas e, portanto, seres humanos) se movimentem mais e como consequência há apenas perda de peso, sem qualquer benefício cardiovascular, importante par essa manutenção da boa saúde”, explica Kapahi.
Fonte O que eu tenho
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