Após a ingestão de um alimento rico em hidratos de carbono verifica-se um aumento dos níveis de açúcar no sangue (glicemia). A insulina, hormona produzida pelo pâncreas, é responsável pelo controlo da glicemia, sendo a sua produção maior quando a glicemia é mais elevada.
O índice glicémico (IG) indica a rapidez com que um hidrato de carbono sobe os níveis de glicose (açúcar) no sangue; quanto mais refinado é um alimento mais alto é o índice glicémico. Neste caso é mais fácil ter hipoglicemias reactivas ou no caso dos diabéticos ter hiperglicemias (níveis de açúcar elevados).
Deste modo, os hidratos de carbono de baixo IG apresentam uma resposta lenta e progressiva da glicemia que permite uma resposta adequada do organismo na produção de insulina e são, genericamente, os complexos. Por outro lado, os hidratos de carbono de elevado IG provocam um rápido aumento da glicemia que submete o organismo a um esforço maior para a controlar e são, genericamente os simples.
A tabela abaixo apresenta exemplos de Índices Glicémicos de alimentos.
Maltose | 138 | Massas | 55 | |
Glicose | 100 | Arroz integral | 50 | |
Puré de batatas | 90 | Flocos de aveia | 40 | |
Sacarose | 75 | Pão integral | 35 | |
Pão branco | 70 | Produtos lácteos | 35 | |
Batatas cozidas | 70 | Lentilhas | 30 | |
Bolachas | 70 | Grão de bico | 30 | |
Milho | 70 | Massas integrais | 30 | |
Arroz branco | 70 | Fruta | 20 | |
Beterraba | 65 | Vegetais | 15 | |
Banana | 60 |
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