Grão menos torrado preserva os antioxidantes que são benéficos. Grãos torrados perdem nutrientes porque foram mais expostos ao calor.
Comprar café não é uma tarefa fácil. São vários tipos nas prateleiras que podem confundir o consumidor. A maioria das pessoas prefere o café mais escuro, que rende mais. Mas segundo a nutricionista Mônica Pinto, esse café escuro tem o grão mais torrado e, por causa da maior exposição ao calor, tem menos nutrientes.
O café com o grão mais claro tem mais nutrientes e antioxidantes que fazem bem para a saúde. É possível identificar essa característica no rótulo: os cafés fortes ou extra-fortes são mais escuros; os cafés gourmet, especial ou 100% arábica têm grãos sem defeitos e mais claros.
O café tradicional é o tipo mais consumido pelo brasileiro e, dentro dessa categoria, estão os tipos forte e extra-forte. A diferença entre eles é o ponto da torra. A barista Isabela Raposeiras explica que esses cafés costumam ser mais amargos e, por causa disso, a pessoa sente vontade de acidionar mais açúcar, o que também pode prejudicar a saúde.
O café gourmet é duas vezes mais caro que o tradicional, porém tem os grãos melhores processados e sem defeitos. A nutricionista Mônica Pinto mostrou que cores diferentes no meio dos grãos significam que houve um problema durante a colheita e os grãos vieram com defeitos.
Segundo o cardiologista Luis Antônio Machado César, não há evidências que comprovem que o café faça mal para o coração. Pelo contrário, há indícios que mostram que a bebida protege o coração e, além de ser uma boa fonte de antioxidantes, pode até prevenir doenças, como diabetes, evitar AVC e infarto e até reduzir a dor de cabeça.
É importante alertar que o café não livra as pessoas de todas essas doenças, apenas diminui o risco. Pessoas que bebem acima de três xícaras por dia já começam a ter esses benefícios, segundo o cardiologista. Fora esses, há também a vantagem de a cafeína favorecer a queima de gordura.
Algumas pessoas podem ter, no entanto, sensibilidade à cafeína. Isso depende da tolerância, do grau de absorção e metabolismo da cafeína, da idade, do peso e ainda fatores da personalidade e psicológicos. Quem tem gastrite, por exemplo, e não abre mão de tomar café, tem que tomá-lo sempre junto das refeições. No caso de pessoas com refluxo, a dica é evitar café e qualquer outro produto com cafeína.
Fonte Bem Estar
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