O alho tem efeito antibiótico, ajudando o corpo a combater infecções |
Os alimentos anti-inflamatórios carregam em seus nutrientes a capacidade de ajudar o corpo a inibir inflamações do organismo. Adotá-los como parte de uma dieta equilibrada, além de fortalecer o sistema imunológico, aumenta a capacidade do corpo de lutar contra a ação de micro-organismos como vírus, bactérias e fungos prejudiciais à saúde.
Hoje, sabe-se que o processo inflamatório não está necessariamente ligado a um ponto específico do corpo, como uma inflamação causada por um corte no dedo, por exemplo. Ele pode ocorrer de forma sistêmica – pelo corpo todo ou em diversos pontos – e até mesmo em nível celular.
Pesquisas recentes vêm mostrando que o processo inflamatório nas células está diretamente relacionado ao sistema imunológico do corpo, o responsável por defender o organismo de qualquer agente prejudicial à saúde. Quanto mais inflamação, mais exigido é o sistema imune. E os cientistas constataram que a derrota nessa luta contra o processo inflamatório é um dos fatores responsáveis pelo desenvolvimento de várias doenças, como obesidade, diabetes , câncer e doenças cardiovasculares.
“Uma dieta rica em vitamina C, com frutas e hortaliças, alimentos integrais (mais de 80% do magnésio é perdido no beneficiamento dos grãos), e pobre em gorduras saturadas, álcool e açúcar branco já é um bom começo para uma alimentação menos inflamatória e, portanto, mais saudável", ensina a nutricionista clínica Eliane Nardon.
É bom saber que o processo inflamatório no corpo também está ligado a outros fatores como a poluição, o fumo, a água e até os próprios alimentos, além de fatores genéticos e mecânicos – a hipertensão arterial é um exemplo.
Segundo a especialista, tão importante como conhecer e passar a consumir os alimentos anti-inflamatórios é reduzir o consumo comidas e bebidas com alto poder inflamatório. Ou seja, deve-se evitar o excesso de álcool, as gorduras saturadas, as gorduras trans e reduzir o consumo de alimentos refinados (pobres em fibras, nutrientes e antioxidantes).
“Não se pode falar em cura somente por meio da alimentação adequada. É preciso eliminar ou atenuar os outros fatores que contribuem para o processo inflamatório no corpo”, alerta a nutricionista.
Conheça outros alimentos que fazem o mesmo, atuando inclusive em nível celular:
Abóbora e alimentos alaranjados em geral: ricos em carotenoides e fibras .
Açafrão da terra ou curcuma: a curcumina presente nesse alimento é um antioxidante poderoso, que inibe não só a inflamação, mas ajuda a prevenir o câncer.
Acerola: ela é lotada de vitamina C, que tem efeito anti-inflamatório e protetor do corpo.
Alho: tem efeito antibiótico, ajudando o corpo a combater infecções.
Amêndoa: contém quercetina, um antioxidante que ajuda a inibir o processo de oxidação gerado pelo colesterol ruim nas artérias.
Atum: cheio de ômega 3, anti-inflamatório natural.
Azeite de oliva: apresenta grandes quantidades de ômega 9, ácido graxo essencial na inibição da inflamação, também aumenta o HDL (o bom colesterol).
Bacalhau: rico vitaminas do complexo B e ômega 3, que ajudam a inibir o processo inflamatório no organismo.
Batata doce: cheia de betacaroteno, ela aporta grande quantidade de vitamina A, que protege as células do envelhecimento.
Cará: esse tubérculo é rico em vitaminas C e do complexo B, o que melhora a imunidade.
Castanha-do-pará: ajuda a proteger o coração, impedindo que o colesterol ruim se concentre nas paredes das artérias.
Cebola: rica em flavonoides, tem propriedades anti-inflamatórias.
Cenoura: rica em betacaroteno, também contém minerais como cálcio, ferro e potássio, e vitaminas B, C e D.
Chá branco: rico em antioxidantes e compostos fenólicos – auxiliares na redução da inflamação.
Couve: assim como todo vegetal de folha verde-escura, é fonte de vitamina A e carotenoides – potentes antioxidantes, além de conter alta concentração de magnésio.
Gengibre: potente anti-inflamatório, ele ainda acelera a queima de gordura no corpo.
Goiaba vermelha: rica em vitamina C, ela contém uma boa dose de vitamina A, além de taninos, e quercetina, que tem atividade antibacteriana comprovada.
Linhaça: rica em fibras, vitamina E e vitaminas do complexo B, além de ser importante fonte vegetal de ômega 3.
Nozes: fontes do mineral zinco, que exerce não só atividade anti-inflamatória, como também atua positivamente sobre o sistema imunológico.
Óleo de canola: óleo vegetal para cozinhar com melhor relação entre ômega 3 e ômega 6.
Pimentão vermelho: contém betacaroteno e vitaminas E e C, que ajudam na cicatrização.
Salmão: contém altas doses de ômega 3, um anti-inflamatório poderoso.
Sardinha: é rica em ômega 3, um poderoso anti-inflamatório.
Semente de chia: com alto teor de ômega 3, ainda apresenta grande quantidade de magnésio e cálcio, minerais indispensáveis na modulação inflamatória.
Fonte iG
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