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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Como a etiqueta profissional pode influenciar a área da saúde?

80% das dificuldades enfrentadas por clínicas têm a ver com relacionamento interpessoal e comunicação, ausência de cortesia e bom-senso, negligência na apresentação pessoal, falta de postura profissional, entre outros

A etiqueta corresponde a um conjunto de bons costumes que possibilitam um convívio mais harmônico entre as pessoas. Acredita-se que sua origem esteja associada ao movimento Humanista da Renascença, tendo como alguns influenciadores o educador Erasmo de Rotterdam e o artista, humanista e mestre de cerimônia de banquetes Leonardo Da Vinci, que legaram diretrizes de boas maneiras. No entanto, a palavra etiqueta começou a ser utilizada apenas a partir do século XVII e provém do francês antigo “estiquette”, que eram bilhetes entregues às pessoas que iriam à Corte, contendo orientações de bons modos.

Percebe-se que a origem da etiqueta é antiga, porém ela permanece sendo um recurso atual e importante, pois está respaldada no humanismo, educação e bom-senso, elementos que estabelecem uma convivência mais adequada e agradável entre as pessoas na esfera social e profissional. Maria Aparecida Araújo, especialista em Etiqueta Social e Marketing Pessoal, em sua obra Etiqueta Empresarial (2004) relata que “pesquisas feitas na Universidade de Harvard demonstraram que 15% do sucesso profissional são devidos ao treinamento, capacidade técnica, à inteligência e à habilidade no trabalho. Os outros 85% estão ligados à competência para se relacionar com as outras pessoas e liderá-las com sucesso”.

Ao atuar em Consultoria de Recursos Humanos, mais especificamente em Treinamento de Recepcionistas em Clínicas Médicas, fica evidente esta estatística levantada pela Universidade de Harvard. Ao aplicar diagnóstico de necessidades da recepção de clínicas médicas para estruturar o treinamento, constata-se que cerca de 20% são necessidades de ferramentas administrativas que proporcionarão mais agilidade e eficácia na gestão da recepção e cerca de 80% estão ligados a problemas de relacionamento interpessoal e comunicação, ausência de cortesia e bom-senso, negligência na apresentação pessoal, falta de postura profissional, ou seja, a maior parte das deficiências na recepção de clínicas correspondem a aspectos comportamentais.

Considerando estes percentuais, verifica-se atualmente que investir em um programa de treinamento em etiqueta profissional e marketing pessoal tornou-se um aspecto importante em Clínicas e laboratórios médicos. Pois, profissionais da área de etiqueta estão comprometidos e aptos para proporcionar diretrizes de boa conduta aos recursos humanos que contemplam a estrutura das organizações do âmbito da saúde, possibilitando um ambiente mais favorável para que médicos do corpo clínico exerçam sua vocação de cuidar da saúde dos pacientes. Mais favorável, visto que a etiqueta profissional gera um melhor clima organizacional, eleva o padrão de atendimento ao paciente, há melhorias na convivência entre os colaboradores e torna mais positiva a imagem da empresa aos olhos do paciente.

Fonte: Caroline Pavarine CRA/SC Nº 18922 – Consultora da E-saúde em RH e Etiqueta Profissional (www.portalsaude.com.br)

Por SaudeWeb

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